Café: NY tem dia de estabilidade, enquanto Londres encerra com desvalorização acima de US$ 10 por tonelada
Mesmo com um dia de queda expressiva para o dólar, os preços no mercado futuro do café arábica encerraram o pregão desta terça-feira (12) com estabilidade na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/21 encerrou com desvalorização de 5 pontos, valendo 121,40 cents/lbp, maio/21 teve queda de 10 pontos, negociado por 123,45 cents/lbp, julho/21 teve baixa de 5 pontos, valendo 125,35 cents/lbp e setembro/21 manteve a estabilidade por 127,15 cents/lbp.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, Eduardo Carvalhaes explica que ainda sem saber o tamanho do impacto da seca para a safra 21 do Brasil, produtor segue cauteloso e operadores trabalham com informações dia após a dia para movimentar o mercado.
"Chuvas suficientes no Brasil são um fator negativo para os preços do café. A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que as chuvas em Minas Gerais, a maior área de cultivo de arábica do Brasil, mediram 64,7 mm na semana passada, ou 92% da média histórica", voltou a destacar o site internacional Barchart.
O analista destaca ainda ainda que a tendência é que o mercado siga operando nesses patamares até os números oficiais da safra brasileira serem oficialmente divulgados. Ressaltou mais uma vez que apesar do retorno das chuvas nas principais áreas de produção do país a partir de dezembro, as precipitações não recuperam as baixas, apenas paralisam o processo de perda.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de baixas. Março/21 teve queda de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1302, maio/21 registrou baixa de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 1312, julho/21 registrou queda de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 1328 e setembro/21 registrou desvalorização de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 1347.
"A fraca demanda por café conilon está impulsionando a oferta e está pesando sobre os preços, depois que os estoques de café robusta monitorados pela ICE na segunda-feira subiram para uma alta de 9 meses", destacou o Barchart.
No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e finalizou com desvalorização técnica nas principais praças produtoras do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,77% em Guaxupé/MG, valendo R$ 648,00, Poços de Caldas/MG registrou queda de 0,78%, negociado por R$ 640,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 0,77%, estabelecendo os preços por R$v 647,00. Araguarí/MG manteve a estabilidade por $R 625,00 e Varginha/MG manteve a negociação por R$ 650,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,72% em Guaxupé/MG, valendo R$ 690,00, Poços de Caldas/MG registrou queda de 0,71%, valendo R$ 700,00 e Campos Gerais/MG teve baixa de 0,71%, valendo R$ 697,00.
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