Café: NY passa operar com quedas nesta 2ª; previsão de novas chuvas ajuda a derrubar os preços
Após iniciar o dia com poucas variações, o mercado futuro do café arábica passou a operar com desvalorização acima dos 200 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 11h53 (horário de Brasília), março/21 tinha queda de 230 pontos, valendo 125,95 cents/lbp, maio/21 também operava com baixa de 230 pontos, negociado por 127,85 cents/lbp, julho/21 tinha queda de 230 pontos, valendo 129,55 cents/lbp e setembro/21 registrava queda de 225 pontos, valendo 131,05 cents/lbp.
"Acredito que são movimentos de curto prazo de fundos e especuladores. Eles sempre estão atrás de motivos para esse sobe e desce. As chuvas ajudam a criar esse clima de incerteza", comenta o analista de mercado Eduardo Carvalhaes. O mercado segue acompanhando as condições das lavouras brasileiras que sofreram o impacto de uma severa seca no ano passado, levando em consideração que a produção de 2021 naturalmente tende a ser de ciclo baixo para o Brasil.
De acordo com as previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os próximos dias serão de chuvas volumosas para Minas Gerais e Espírito Santo. Os modelos indicam que o ar quente e úmido segue em atuação em toda a região, aumentando assim as chances de precipitação expressiva em toda área cafeeira do país.
O cenário é o mesmo para o café tipo conilon, que também passou a operar no negativo na Bolsa de Londres. Março/21 registrava queda de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1376, maio/21 tinha baixa de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1385, julho/21 tinha queda de US$b 8 por tonelada, valendo US$ 1400 e setembro/21 registrava alta de US$ 2 por toneladda, valendo US$ 1426.
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