Noruega impõe novas restrições para combater terceira onda de coronavírus

Publicado em 03/01/2021 18:14

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OSLO (Reuters) - A Noruega vai impor novas restrições para evitar o ressurgimento da propagação do coronavírus, disse a primeira-ministra, Erna Solberg, neste domingo, incluindo a proibição de bebidas alcoólicas em restaurantes e bares e de visitas em casa.

O país nórdico viu um aumento nos casos no mês passado e agora estima que seu número de reprodução R --que representa a quantidade média de pessoas para as quais um infectado transmitirá o vírus-- é de 1,3.

"Vemos mais sinais de uma nova onda de infecções", disse Solberg em entrevista coletiva, citando entre os motivos as comemorações do Natal e do Ano Novo e o surgimento da variante mais contagiosa do vírus identificada pela primeira vez na Grã Bretanha.

Os noruegueses devem pausar sua vida social pelas próximas duas semanas para manter o vírus sob controle, disse ela.

"Peço a vocês que não recebam visitas em casa. Esperem quinze dias antes de convidar alguém em casa ou para visitar outras pessoas", disse.

Um dia antes, o governo anunciou que as aulas em universidades seriam suspensas, pedindo aos alunos que fiquem em casa.

Lojas, escolas primárias e de jardim de infância permanecerão abertas. As instituições de ensino fundamental e médio também ficarão abertas, mas usarão mais aulas remotas do que atualmente.

Todas as viagens para fins particulares, sejam para o exterior ou dentro do país, passam a ser desencorajadas. A Noruega já tinha algumas das restrições de viagem mais rígidas da Europa, exigindo que os não residentes tivessem prova de que testaram negativo para Covid-19 antes de entrar no país.

Alemanha deve estender restrições sociais contra o coronavírus

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BERLIM (Reuters) - A Alemanha deve estender o bloqueio em todo o país para além do dia 10 de janeiro de forma a conter as taxas de infecção por coronavírus que seguem altas e sobrecarregam hospitais e profissionais de saúde, disseram autoridades neste fim de semana.

A chanceler Angela Merkel e os líderes regionais devem concordar em estender as restrições assim que se reunirem na próxima terça-feira. Ainda não está claro por quanto tempo durará a extensão.

"Os números ainda são muito altos, então teremos que prolongar as restrições", disse o ministro da Saúde, Jens Spahn, à emissora RTL em entrevista na noite de sábado.

As taxas de infecção teriam que ser reduzidas de forma sustentável, disse Spahn, antes de acrescentar: "É melhor isso do que afrouxar muito cedo e então, talvez em poucas semanas, enfrentar novas dificuldades."

A Alemanha impôs restrições sociais mais rígidas antes do Natal, incluindo o fechamento de restaurantes e da maioria das lojas. Mesmo assim, as infecções continuaram a aumentar e o número de mortos ultrapassou 1.000 em alguns dias.

A taxa de incidência de novas infecções em sete dias está atualmente na casa de 140 contaminados a cada 100.000 pessoas - bem acima da meta de 50 pessoas por 100.000 habitantes que os políticos concordaram que seria segura o suficiente para aliviar as restrições.

Com uma nova variante do coronavírus mais infecciosa circulando, alguns políticos e líderes da área de saúde estão pedindo que as restrições sejam suspensas somente quando a taxa de incidência de novas infecções em sete dias cair para 25.

Lockdown mais severo deve ser implementado na Ingleterra em breve, diz Boris Johnson

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LONDRES (Reuters) - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse neste domingo que restrições mais duras de combate ao coronavírus serão implementadas em breve, já que os casos de Covid-19 continuam aumentando, mas reiterou que as escolas são seguras e as crianças devem continuar frequentando-as onde for permitido.

Os casos de Covid-19 na Grã-Bretanha aparecem em níveis recordes e o aumento se deve à nova e mais transmissível variante do vírus. O governo cancelou a reabertura planejada de escolas em Londres e arredores da capital, mas os sindicatos de professores pedem um fechamento mais amplo.

Grande parte da Inglaterra já está vivendo sob o nível mais severo de restrição e isolamento social em um sistema de quatro níveis de regulamentações regionais com o objetivo de impedir a propagação do vírus e proteger o sistema nacional de saúde.

Questionado em uma entrevista à BBC se o sistema pode não ser suficiente para controlar o vírus, Johnson disse que as restrições "infelizmente podem estar prestes a ficar mais rígidas".

"Há obviamente uma série de medidas mais duras que teríamos de considerar... Não vou especular agora sobre quais seriam", disse.

O líder da oposição, Keir Starmer, do Partido Trabalhista, disse que Johnson deve implementar um bloqueio nacional nas próximas 24 horas.

EUA administraram 4,2 mi vacinas contra Covid-19; distribuíram mais de 13 mi doses

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(Reuters) - O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) disse que já foram administradas as 4.225.756 primeiras doses de vacinas contra Covid-19 no país até a manhã de sábado e distribuídas 13.071.925 doses.

A contagem das doses de vacina distribuídas e o número de pessoas que receberam a primeira das duas injeções correspondem às vacinas da Moderna e da Pfizer/BioNTech, disse o órgão.

De acordo com dados divulgados no dia 30 de dezembro, o órgão havia administrado as 2.794.588 primeiras doses das vacinas e distribuído 12.409.050 doses.

Um total de 2.217.025 doses da vacina foram distribuídas para uso em instalações de saúde de longo prazo, e 282.740 pessoas nessas instalações receberam sua primeira dose, afirmou o órgão.

Índia dá aprovação final para vacinas da AstraZeneca e local contra coronavírus

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NOVA DÉLHI (Reuters) - O órgão regulador de medicamentos da Índia concedeu neste domingo a aprovação final para o uso emergencial de duas vacinas contra o coronavírus, uma desenvolvida pela AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford e a outra pela empresa local Bharat Biotech com um instituto estatal.

As decisões marcam as primeiras aprovações de vacinas no segundo país mais populoso do mundo e, que, depois dos Estados Unidos, registrou o maior número de infecções de coronavírus.

Agora, deve ser iniciado um programa de imunização em massa dentro de cerca de uma semana, disse um funcionário do governo, e a expectativa é que consigam imunizar 300 milhões dos 1,35 bilhão de habitantes de forma gratuita nos primeiros seis meses do ano, podendo chegar a oito meses.

A vacina da AstraZeneca/Oxford, já aprovada no Reino Unido, Argentina e El Salvador, assumirá a liderança e a COVAXIN da Bharat Biotech será administrada em condições mais rígidas, uma vez que nenhum dado de eficácia foi divulgado.

"É hora de colher os benefícios da robusta infraestrutura da cadeia de suprimentos que implementamos para a distribuição rápida e equitativa da vacina", disse Harsh Vardhan, ministro da saúde da Índia, país que é o maior produtor e exportador mundial de vacinas.

O controlador-geral de medicamentos da Índia, V.G. Somani, disse que a eficácia geral da vacina AstraZeneca/Oxford foi de 70,42%, enquanto a COVAXIN da Bharat Biotech é "segura e fornece uma resposta imune robusta".

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Fonte:
Reuters

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