Secretário de Saúde dos EUA diz que Pfizer pode ter dificuldade para produzir vacina da Covid-19

Publicado em 16/12/2020 17:10

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Por Carl O'Donnell e Rebecca Spalding

(Reuters) - Autoridades dos Estados Unidos estão trabalhando com a Pfizer para ajudar a maximizar a capacidade produtiva da farmacêutica para sua vacina contra Covid-19, depois de a empresa informar que pode estar enfrentando dificuldades de produção, disse o secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Alex Azar, em videoconferência com a imprensa nesta quarta-feira.

A Pfizer não respondeu de imediato a um pedido de comentário, mas seu executivo-chefe, Albert Bourla, disse à rede CNBC no início desta semana que a empresa está pedindo ao governo dos EUA para usar a Lei de Defesa da Produção para aliviar algumas "limitações críticas de suprimento", particularmente de alguns componentes. Ele não deu detalhes sobre as áreas de escassez.

Autoridades não delinearam quais são os problemas de fabricação específicos, dizendo que estão muito familiarizadas com os materiais e equipamentos de fabricação necessários para se fazer vacinas com base em seu trabalho com outras farmacêuticas.

"Finalmente, fomos informados recentemente por eles dos vários desafios que eles podem ter em sua fabricação, e garantimos que, seja qual for o mecanismo, proporcionaremos a eles apoio total para que possam produzir para o povo americano", disse Azar.

Ugur Sahin, executivo-chefe da BioNTech, parceira da Pfizer, disse à Reuters na semana passada que a meta inicial da Pfizer para 2020, de produzir 100 milhões de doses, foi reduzida à metade no início deste ano, em parte por problemas de suprimento de matéria prima. Ele ainda disse que a dificuldade foi resolvida desde então e que a fabricação começou em escala.

O governo dos EUA está conversando constantemente com a Pfizer para obter 100 milhões de doses adicionais, disse o principal conselheiro da operação de vacinação do governo dos EUA, Moncef Slaoui, na videoconferência. Anteriormente, os EUA negociaram com a Pfizer a opção de comprar até 500 milhões de doses adicionais por um preço não especificado.

Ainda nesta quarta-feira, autoridades disseram que os EUA já encomendaram 300 milhões de doses de vacinas tanto da Pfizer/BioNTech quanto da Moderna nos próximos meses, e um total de 900 milhões de doses de farmacêuticas que desenvolvem vacinas contra Covid-19.

A vacina da Moderna provavelmente será autorizada já na sexta-feira, disseram.

(Por Carl O'Donnell e Rebecca Spalding, em Nova York, e Manas Mishra, em Bengaluru)

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Fonte:
Reuters

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