Após máxima em 6 anos, preços da soja recuam em Chicago nesta 5ª feira

Publicado em 19/11/2020 08:18 e atualizado em 19/11/2020 11:13
Apesar do ajuste, mercado mantém tendência positiva e preços muito altos frente à demanda e clima

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A manhã de quinta-feira (19) é de baixas para os preços da soja na Bolsa de Chicago. As cotações recuam pela primeira vez em uma semana após fortes e consecutivas altas e, por volta de 7h55 (horário de Brasília), as perdas variavam entre 9,75 e 10,25 pontos nos contratos mais negociados. Assim, o janeiro tinha US$ 11,65 e o março, US$ 11,64 por bushel. 

O mercado se ajusta após marcar suas máximas em seis anos na CBOT, motivadas essencialmente pela força da demanda pela soja norte-americana e pelas preocupações com a nova safra da América do Sul. Somente neste ano, as cotações da commodity já acumulam uma alta de mais de 20%. 

Apesar do recuo, os preços ainda permanecem muito elevados e os traders continuam a monitorar, principalmente, as condições climáticas no Brasil e na Argentina. As chuvas que chegam a ambos os países ainda são irregulares e mal distribuídas, em alguns pontos com baixos volumes e insuficientes para reverter o estresse hídrico. 

E no paralelo, a China segue fazendo boas compras nos EUA, onde os estoques finais são estimados como um dos menores da história. 

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

+ Clima na América do Sul vai ditar ritmo de compra e venda da soja e o tempo que deve levar para patamar dos U$12 se consolidar

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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