Brasil registra 921 novas mortes por Covid-19 no sábado; ansiedade sobre a 2a.onda

Publicado em 15/11/2020 08:26 e atualizado em 15/11/2020 16:05

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(Reuters) - O Brasil registrou neste sábado 921 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de mortes pela doença no país a 165.658, informou Ministério da Saúde.

Também foram notificados 38.307 novos casos da doença provocada pelo coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país atingindo 5.848.959.

No site do ministério com as informações sobre a doença no país, uma observação informa que "existem problemas nas informações históricas, estamos trabalhando na correção".

Na sexta-feira, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, disse que a pasta encontrou indícios de que foi alvo de uma tentativa de ataques cibernéticos, o que a levou bloquear o acesso às suas redes para garantir a segurança dos dados.

Segundo Franco, a previsão era de retorno à normalidade na próxima segunda-feira.

Apesar dos atrasos, o Brasil segue como o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.

Capitais voltam a registrar aumento de infectados

Enquanto a Europa lida com a segunda onda de covid-19, o Brasil vive um clima de “acabou pandemia”, com praias cheias e o comércio reabrindo – mas já sentindo as consequências: nove capitais (Florianópolis, João Pessoa, Maceió. Belém, Fortaleza, Macapá, Natal, Salvador e São Luís) registraram aumento no número de infectados.

"A possibilidade de ser uma segunda onda deve servir de alerta para que as autoridades locais repensem ou revertam políticas de flexibilização”, disse ao jornalO Globoo pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, sistema mantido pela Fiocruz que usa registros da doença do Ministério da Saúde (MS).

Segundo especialistas ouvidos pela BBC/Br, é praticamente impossível o Brasil impedir que a segunda onda de covid-19 varra o país – como e quando são as incógnitas.

Bolsonaro reclama de “conversinha” sobre possível segunda onda da Covid-19 (MoneyTimes)

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta sexta-feira o que chamou de “conversinha” sobre possível segunda onda da Covid-19 no país, doença que já matou mais de 164 mil e infectou 5,78 milhões de pessoas no Brasil.

O presidente, que já havia reclamado na terça-feira da tentativa de, segundo ele, amedrontar a população com a possibilidade, afirmou que uma segunda onda, se ocorrer, terá de ser encarada.

“Agora tem essa conversinha de segunda onda. Se tiver, tem que enfrentar. Se quebrar de vez, seremos um país de miseráveis”, disse Bolsonaro a apoiadores.

Barroso garante segurança sanitária nas eleições deste domingo

Presidente do TSE pede que população não deixe de ir às urnas (Agencia Brasil)

Os 147,9 milhões de eleitores aptos a votar amanhã (15) para prefeito e vereador deverão preocupar-se com o protocolo sanitário, levando máscaras e mantendo distância de pelo menos um metro de outras pessoas, disse hoje (14) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. Em pronunciamento transmitido nesta noite, ele garantiu a segurança sanitária da votação e pediu que a população não deixe de comparecer às urnas.ebc.png?id=1393292&o=nodeebc.gif?id=1393292&o=node

“Vote com segurança. A Justiça Eleitoral tomou as medidas necessárias para garantir a saúde de todos. Faça a sua parte. Use máscara. É obrigatório. E ela protege você e os outros. Se possível, leve sua própria caneta. E mantenha distância de ao menos um metro das outras pessoas”, declarou o ministro, em cadeia nacional de rádio e televisão.

Polícia francesa investiga festa ilegal perto de Paris por violações ao lockdown contra coronavírus

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PARIS (Reuters) - A polícia está investigando uma festa ilegal que foi realizada em Joinville-Le-Pont, perto de Paris, na qual 400 pessoas se reuniram, apesar das regras de lockdown da França contra a Covid-19 proibirem grandes aglomerações privadas.

O departamento de polícia de Paris afirmou, neste sábado, que abriu investigação para descobrir quem era o responsável pela festa, realizada em uma grande residência privada. A polícia disse que alguns dos participantes atiraram garrafas em seus agentes que interromperam o evento nas primeiras horas do dia.

A polícia acrescentou que descobriu que pelo menos um dos participantes da festa havia testado positivo para Covid-19 e pediu que os outros se apresentem para testes.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, afirmou esta semana que a polícia reforçaria as checagens para assegurar que as pessoas estavam obedecendo as regras rígidas de lockdown do país, diante de sinais de que elas não as estavam cumprindo com tanto cuidado quanto no primeiro lockdown, em março.

Uma fonte do governo disse à Reuters, no começo deste mês, que as autoridades viram evidências em Paris de “festas clandestinas, raves e jantares privados”.

Chanceler da Áustria confirma lockdown nacional a partir de terça-feira

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VIENA (Reuters) - A Áustria introduzirá um lockdown nacional na terça-feira para tentar controlar as taxas crescentes de infecções por coronavírus, afirmou o chanceler Sebastian Kurz, neste sábado, confirmando uma reportagem anterior da Reuters com base em um esboço do decreto governamental.

Comércios não-essenciais fecharão, e o atual toque de recolher entre 20h e 6h será expandido para uma exigência que todos fiquem em casa o dia inteiro, com exceções específicas, como compras de produtos essenciais ou exercícios, confirmou Kurz. As pessoas devem trabalhar de casa, acrescentou.

O lockdown deve durar quase três semanas, até 6 de dezembro.

Polícia alemã usa jato d'água em protesto contra lockdown em Frankfurt

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MUNIQUE/FRANKFURT (Reuters) - A polícia alemã usou jatos d'água durante protestos contra o lockdown em Frankfurt neste sábado, e acabou dispersando a multidão porque as regras de uso de máscara e distanciamento social não estavam sendo cumpridas.

Aproximadamente 600 pessoas do movimento Querdenker, vagamente organizado e que se opõe às medidas do governo para controlar o crescimento de infecções por coronavírus, foram às ruas em Frankfurt.

Um porta-voz da polícia afirmou que o protesto foi encerrado porque os manifestantes repetidamente ignoraram as regras de uso de máscaras e não mantiveram distância.

A Alemanha impôs medidas chamadas de “lockdown leve” para controlar a segunda onda da pandemia. Restaurantes estão fechados, mas escolas e lojas ainda continuam abertas.

O país relatou 22.461 novos casos confirmados de coronavírus neste sábado, elevando o total para 775.556, segundo o Instituto Robert Koch de doenças infecciosas. O total de mortes aumentou em 178, para 12.378.

Bares e restaurantes de Lisboa protestam contra restrições: "não aguentamos mais"

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LISBOA (Reuters) - O bar de Paula Barroso, em Lisboa, está fechado há oito meses e ela já teve que demitir funcionários por causa do impacto econômico da pandemia de coronavírus. Agora, ela tem medo que não conseguirá pagar as contas por muito tempo.

Barroso, 54, era uma das centenas de proprietários e funcionários de bares, restaurantes e casas noturnas que protestaram, em Lisboa, neste sábado, dia em que um lockdown parcial para o fim de semana começou na maior parte do país.

Bares e casas noturnas estão fechadas desde março e, embora restaurantes tenham sido reabertos, donos e funcionários temem que novas restrições para combater o vírus possam matar o setor.

Nos fins de semanas, há um lockdown entre 13h e 5h, durante o qual estabelecimentos comerciais e restaurantes precisam ficar fechados, embora haja algumas exceções. Também existe um toque de recolher noturno durante os dias úteis.

O governo do primeiro-ministro António Costa disse que novas medidas são necessárias para controlar a pandemia e evitar restrições mais duras no próximo mês.

O país com pouco mais de 10 milhões de pessoas registrou 211.266 casos de coronavírus e 3.305 mortes. Como grande parte do restante da Europa, luta contra uma segunda onda: as infecções atingiram 6.653 novos casos na sexta-feira, o maior total diário desde o começo da pandemia.

Casos e mortes por coronavírus na Itália apresentam leve queda diária

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ROMA (Reuters) - A Itália registrou 37.255 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, afirmou o ministério da Saúde neste sábado, uma queda em relação aos 40.902 informados na sexta-feira.

O ministério também relatou 544 mortes por Covid-19, após 550 no dia anterior.

Foram realizados 227.695 testes de coronavírus, em comparação aos 254.908 da véspera.

A Lombardia, na região norte do país, onde fica a capital financeira italiana Milão, continuou sendo a área mais atingida, com 8.129 novos casos, contra 10.634, na sexta-feira.

Trump prevê que vacina contra coronavírus estará disponível em larga escala em abril

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WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que espera que uma vacina contra o coronavírus esteja disponível para toda população do país em abril, em meio a uma nova onda de infecções pela doença letal que tem levado as contagens diárias a números recordes.

Em seus primeiros comentários públicos em mais de uma semana, após sua derrota nas eleições para o democrata Joe Biden, Trump também disse que espera uma autorização de uso de emergência para a vacina da Pfizer "extremamente em breve".

A Pfizer espera relatar os dados de segurança exigidos pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos na próxima semana, e pode então solicitar uma autorização de uso de emergência.

Trump fez os comentários depois de receber uma atualização sobre a operação lançada por seu governo para apoiar o desenvolvimento de uma vacina.

As críticas à resposta do governo ao vírus, que matou mais de 235 mil norte-americanos, tornaram-se um grito de guerra para os democratas antes das eleições de 3 de novembro, que foi vencida por Biden.

Trump, que se recusa a reconhecer a derrota, lançou uma série de contestações judiciais com base em alegações infundadas de fraude. Nesta sexta-feira, o presidente pareceu reconhecer a possibilidade de um futuro governo Biden.

"Idealmente, não iremos para um lockdown. Eu não irei, este governo não irá para um lockdown", disse ele em um discurso no Rose Garden da Casa Branca. "Esperançosamente, o que quer que aconteça no futuro -- quem sabe qual será o governo. Acho que o tempo dirá", acrescentou.

ROMA (Reuters) - A Itália registrou 37.255 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, afirmou o ministério da Saúde neste sábado, uma queda em relação aos 40.902 informados na sexta-feira.

O ministério também relatou 544 mortes por Covid-19, após 550 no dia anterior.

Foram realizados 227.695 testes de coronavírus, em comparação aos 254.908 da véspera.

A Lombardia, na região norte do país, onde fica a capital financeira italiana Milão, continuou sendo a área mais atingida, com 8.129 novos casos, contra 10.634, na sexta-feira.

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Fonte:
Reuters/AgenciaBrasil/MoneyTimes

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