Açúcar/UNICA/FNS: cota extra não é avanço estrutural para acesso do produto brasileiro aos EUA
A cota adicional de 80 mil toneladas para exportação de açúcar brasileiro sem impostos para os Estados Unidos, anunciada ontem (21), "se trata de um procedimento normal adotado pelos EUA nos últimos anos, sem representar qualquer avanço estrutural para um maior acesso do açúcar brasileiro àquele país", informaram em nota a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e o Fórum Nacional Sucroenergético (FNS).
De acordo com o comunicado, é fundamental que o Brasil possa ampliar significativamente o volume de açúcar embarcado para o país, "a partir de resultados permanentes e concretos, condizentes com a concessão feita pelo Brasil nos últimos anos para o etanol americano".
A nota destaca que, além da cota tradicional de 152 mil toneladas por ano de açúcar brasileiro para os EUA, "tem sido praxe a abertura de novas cotas para suprir os volumes dos países que não conseguem vender a quantidade prevista ou para complementar a demanda anual dos Estados Unidos". O Brasil, portanto, se beneficia não por concessão americana, "mas por ser o país com o maior volume de açúcar para exportação no mundo".
As entidades ressaltam ainda que as 80 mil toneladas representam 0,3% do montante de açúcar exportado pelo Brasil nos últimos anos, "consideravelmente inferior à cota mensal de etanol que o Brasil ofereceu novamente aos EUA em setembro".
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