Milho segue o dólar e cai na B3 nesta quarta-feira
A quarta-feira (02) segue sendo baixista para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,57% e 2,44% por volta das 12h07 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 58,20 com perda de 2,10%, o novembro/20 valia R$ 57,46 com desvalorização de 2,44%, o janeiro/21 era negociado por R$ 57,75 com baixa de 2,25% e o março/21 tinha valor de R$ 56,50 com queda de 1,57%.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, os preços do milho no Brasil estão sofrendo a pressão do dólar. Por volta das 12h13 (horário de Brasília), a moeda americana recuava 0,60% e era cotada à R$ 5,36.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) segue operando em baixa para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,75 e 2,50 pontos por volta das 11h59 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,47 com desvalorização de 2,50 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,57 com queda de 0,75 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,66 com perda de 1,25 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,73 com baixa de 1,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, previsões mais frias e as preocupações sobre os grandes tamanhos das safras, apesar dos danos, fizeram com que os futuros do milho recuassem da alta da semana passada durante a noite. Por outro lado, os preços crescentes do milho na China e a forte demanda chinesa por milho dos EUA forneceram um limite para as perdas desta manhã.
“O ano de comercialização de 2020/21 para milho começou com estrondo para as exportações dos Estados Unidos ontem. A China registrou uma compra de 23,5 milhões de bushels (596.900 toneladas) de milho para entrega no atual ano de comercialização, de acordo com o USDA por meio de exportadores privados”, destaca a analista Jacqueline Holland.
Além disso, a publicação também relata que a produção de etanol continua a ganhar vida após ter sido prejudicada pela pandemia. O consumo de milho em julho para produção de etanol divulgado pelo USDA na tarde de ontem encontrou taxas mensais de uso de milho iguais aos níveis pré-pandêmicos, aumentando 45,5 milhões de bushels (1,155 milhões de toneladas) de junho de 2020 para 424,4 milhões de bushels (10,779 milhões de toneladas).
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