Em apenas uma semana de agosto exportação de milho foi 49% do total de julho; média diária é maior do que em 2019
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até a primeira semana de agosto.
Nestes 5 dias úteis do mês, o Brasil exportou 2.042.382,4 toneladas de milho não moído, volume que representa 49% do total registrado durante todo o mês de julho. Com isso, a média diária de embarques ficou em 408.476,5 toneladas, patamar 119% maior do que a média do mês passado.
Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 22,74% maior do que as 332.793,78 do mês de agosto de 2019.
Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 343.963,5 milhões no período, contra US$ 1,246 bilhão de agosto do ano passado. Na média diária, esta semana contabilizou aumento 21,45% ficando com US$ 68.792,7 contra US$ 56.641,1 do ano passado.
Já o preço por tonelada obtido registrou decréscimo de 1,05% no período, saindo dos US$ 170,2 do ano passado para US$ 168,4 neste mês de agosto.
Segundo a especialista em grãos e operadora da Mesa Agro da Terra Investimentos, Bianca Moura, as exportações brasileiras devem apresentar números melhores nos próximos meses e chegar em 35 milhões do toneladas ao final do ano.
O chefe do setor de grãos da Datagro Consultoria, Flávio França, destaca que já temos, pelo menos, 28 milhões de toneladas vendidas para exportação e restariam entre 5 e 7 milhões para atingirmos o que é esperado.
“Hoje o milho brasileiro é competitivo ante ao americano e ao argentino, mas esses preços atuais não ajudam na paridade de exportação. Assim, será preciso que o preço nos portos caia entre 3 e 4 reais dos atuais R$ 52,00 para impulsionar este restante”, explica França.
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