Por que muitos produtores vão à falência depois de grandes safras?, Paulo Nicola responde
Podcast
Entrevista com Paulo Roberto Nicola - Empresário e Produtor Rural na Região de Santiago/RS sobre a Gestão Financeira
Download
Na 5a. entrevista da série "Gestão financeira nas propriedades", o produtor e empresário Paulo Roberto Nicola comenta os fatores que colocam muitas propriedades em dificuldades financeiras após colheitas fartas, e de boas rentabilidades. A intenção de Nicola é a de incutir, na mente dos produtores, a necessidade de se fazer gestão, de coletar dados, de anotar e saber quanto ganha e quanto gasta em sua atividade.
-- "Fazendo média, ele saberá fazer a projeção financeira de sua propriedade", ensina Paulo Nicola. Veja a "aula" desta semana.(e acompanhem as aulas anteriores na pagina especial de Paulo Nicola, "Lucre Sempre Com a Soja", em nosso menu/especiais).
Paulo Nicola, autor de 2 livros, "Lucre Sempre com a Soja", e "A Lógica da Economia Rural", disponibiizou-os gratuitamente em sua página www.economiarural.com.br. Acompanhem as aulas em seus livros, gratuitamente, baixando o PDF.
3 comentários
Soja fecha no vermelho em Chicago nesta 2ª feira, com pressão ainda vinda dos fundamentos e dólar
Sim! Há demanda para toda a soja que o mundo está produzindo na safra 2024/25
Soja segue operando com estabilidade em Chicago nesta 2ª, mas passa para o campo negativo
Soja/Cepea: Clima favorável reforça perspectiva de maior oferta, e preço cai
Aprosoja MT apresenta sugestões ao Governo de MT para regulamentação da Lei da Moratória da Soja
Soja sobe levemente na Bolsa de Chicago nesta 2ª feira, acompanhando altas entre os derivados
Roberto Cadore Cruz Alta - RS
A meu ver, a decisão de fazer ou deixar de fazer o seguro de safra deve considerar os diferentes cenários de custo-benefício, ponderando as diferenças de cada região do estado, assim como o tipo de solo e as características das cultivares. Um item muito relevante que deve ser observado é o LMI/hect, o Limite Máximo de Indenização, ou seja, a importância segurada por hectare, que é expressa em R$/hect. e não em sc/hect, o que muda muito o resultado dos cálculos. Portanto, tanto a IS, quanto a garantia em sc/hectare, devem ser levada em consideração pelos produtores. A seguradora, em caso de sinistro, pagará em em R$/hectare usando o PP, que é o Preço do Produto estabelecido na apólice e que nada tem haver com o preço de mercado. Além disso, temos ainda as Informações de Riscos Não Cobertos, que é quase uma arapuca aos produtores. No mais, a situação econômico-financeira do produtor é outro item importante, assim como a expectativa climática. Tudo isso em conjunto expõe o produtor a um nível de risco... Creio que dentre as variáveis, a expectativa climática seria o maior determinante, e o que temos hoje, no caso do RS, é uma condição elevada de risco para estiagem no próximo verão... Enfim, o assunto é extenso e complexo, mas em resumo, mesmo sabendo das desvantagens, eu ainda assim farei o seguro.
Paulo Roberto Nicola Santiago - RS
Colegas agricultores, vou plantar 455 há, e tenho o seguinte raciocínio.... O seguro cobre 37,64 sc/há, e custa R$ 129.000,00 (equivalente a 2,84 sc/há). A) Se colher igual a minha pior safra em 16 anos, colherei 25 sc /há, assim sendo o seguro só me indenizará a diferença (12,64 sc/há). Resumindo, pagarei R$ 22,46 para cada R$ 100,00 segurado. B) Se eu colher 58 sc/há e fizer uma boa administração financeira, o seguro terá comido 20 % do meu Lucro Bruto. Conclusão: - A CADA 5 SAFRAS, UMA FAÇO PARA O SEGURO EM QUALQUER UMA DAS HIPÓTESES.
Porque o preço cai mais do que o aumento de produçao... Exemplo: 350 sacas de milho a R$ 32 igual a 1.1200 ... 300 sacas a R$ 50 igual a 15.000 mais ou menos, isso o excesso de produçao vale zero... acho eu
Presado Carlo...Essa sua observação atesta a famosa lei da oferta e demanda... e mais uma vez se comprova que tendo-se uma Rotina de Comercialização de Safras e um pouco de liquidez, temos a alternativa de vendermos nossa produção no melhor momento -- melhorando assim nossos lucros, e não só quando precisamos pagar as contas.
Se o agricultor tivesse um sindicato ativo e funcional, ele avisaria o agricultor do excesso, e orientaria sobre o percentual a ser retido por cada um para segurar o preço... haveria menos falencias.
Rafael Antonio Tauffer Passo Fundo - RS
O Seguro Agrícola vai consumir em torno de 20% da renda bruta, mas, aqui na minha região, o seguro cobre somente R$ 4 mil por hectare, ou seja, algo próximo de 40 sacas por hectare. Aqui o seguro multi-risco está custando 227 reais já descontada a subvenção. É como vc disse, Paulo, tem que fazer bem as contas.
É eu tbm essa semana fiz várias cotações mas não dá vontade. Se tivesse um só para granizo até faria mas de resto pelos 37 SC não paga a pena
Colegas agricultores, vou plantar 455 há, e tenho o seguinte raciocínio.... O seguro cobre 37,64 sc/há, e custa R$ 129.000,00 (equivalente a 2,84 sc/há). A) Se colher igual a minha pior safra em 16 anos, colherei 25 sc /há, assim sendo o seguro só me indenizará a diferença (12,64 sc/há). Resumindo, pagarei R$ 22,46 para cada R$ 100,00 segurado. B) Se eu colher 58 sc/há e fizer uma boa administração financeira, o seguro terá comido 20 % do meu Lucro Bruto. Conclusão: - A CADA 5 SAFRAS, UMA FAÇO PARA O SEGURO EM QUALQUER UMA DAS HIPÓTESES.
Adriano, aqui na região de Passo Fundo o seguro multi-risco está custando 227 reais e o seguro só-granizo, 117 reais. Esses preços já é com subvenção.