Boi: Mercado futuro inicia a semana com novas valorizações na Bolsa Brasileira
Os preços futuro do boi gordo iniciaram a semana com movimento de alta, na qual os principais contratos negociados na Bolsa Brasileira (B3) finalizaram a sessão desta segunda-feira (29) com ganhos de 0,05% a 0,70%. O vencimento Junho/20 registrou um avanço de 0,05% e está cotado a R$ 217,80/@.
O julho/20 está precificado a R$ 217,95/@ e teve um aumento de 0,11%. Já o Agosto/20 encerrou o dia com um avanço de 0,70% e foi negociado a R$ 216,50/@.
No mercado físico, os participantes do aplicativo da Agrobrazil informaram negócios na localidade de Cafelândia/SP para o boi China de R$ 220,00/@, à prazo com trinta dias para pagar e com data para o abate em 03 de julho. Já na região de Três Lagoas/MS, o valor negociado no boi com destino a exportação foi de R$ 210,00/@, à vista e com data para o abate em 03 de julho.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o Analista de Mercado da Cross Investimentos, Caio Junqueira, informou que a referência para o animal com destinado a exportação é de R$ 220,00/@ no estado de São Paulo. “Tem negócios sendo fechados abaixo desse valor com um valor ao redor de R$ 215,00/@, a prazo com trinta dias. Os preços têm fôlego para subir mais já que estamos passando por um buraco de oferta de animais”, comenta.
De acordo com as informações da Informa Economics FNP, os preços ofertados para o boi gordo seguiram firmes apenas da morosidade dos negócios no mercado físico. “Em algumas regiões do Brasil, as indústrias frigoríficas ainda atuaram de forma ativa nas negociações, elevando os valores oferecidos pela boiada gorda para conseguir preencher as escalas de abate”, afirmou em seu acompanhamento de mercado.
Ainda segundo a Informa, a maioria dos compradores de gado encontram dificuldades para preencher as programações. “Em algumas praças do Norte e Centro-Oeste, as efetivações realizadas hoje visam atender abates entre amanhã e quarta-feira. Diante da oferta restrita de boiada, os pecuaristas que ainda dispõe volumes maiores de lotes, pouco se posicionaram nas vendas de olho na dinâmica da demanda agregada na tentativa de receber preços ainda maiores”, destacou.
Com relação às pastagens, a maioria dos pastos continua dando suporte de matéria-verde, o que permite ao produtor manter seus animais na propriedade. “Neste cenário, os frigoríficos trabalham com escalas curtas, demonstrando dificuldade em originar matéria-prima. Na última sexta-feira, as programações de abate nas praças paulistas encerraram o dia com 4,0 dias úteis”, pontuou a Agrifatto.
Já no mercado atacadista, a Agrifatto Consultoria reportou que na última semana os preços da carne bovina no atacado encerraram de maneira positiva. “os preços reagiram após uma semana de impasse entre os players do mercado. Os estoques pequenos e baixa disponibilidade de produtos aqueceram as cotações, que encerraram a semana em R$ 14,10/kg”, ressaltou.
“O atacado está otimista com a proximidade com o próximo mês pode dar sustentação, de fundo entra também a expectativa de retomada das atividades de bares e restaurantes em São Paulo a partir do dia 6 de julho”, disse a Agrifatto.
Confira como ficaram as cotações para o Boi Gordo nesta segunda-feira:
>> BOI
0 comentário
Scot Consultoria: Mercado do boi gordo firme e subindo em São Paulo
Exportações de carne bovina avançam em receita e média diária até a quarta semana de novembro/24
EUA suspendem importações de gado mexicano após caso de bicheira
Preços da reposição sobem mais que boi gordo e quem adiou as compras já tem dificuldade para encontrar animais de cabeceira
Carina FIV do Kado, a vaca recordista mundial de valorização: R$ 24 milhões
Radar Investimentos: Arroba no mercado físico do boi gordo deve se sustentar na última semana de novembro