Milho: quarta-feira começa com resultados em campo misto na B3
A quarta-feira (27) começa com os preços futuros do milho se movimentando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam entre 0,23% negativo e 0,26% positivo por volta das 09h07 (horário de Brasília).
O vencimento julho/20 era cotado à R$ 45,70 com elevação de 0,26%, o setembro/20 valia R$ 43,80 com queda de 0,23% e o novembro/20 era negociado por R$ 46,80 com perda de 0,21%.
A baixa disponibilidade do cereal e o início tímido dos trabalhos de colheita da segunda safra até o momento ajudam o contrato julho se valorizar na bolsa. Por outro lado, a melhora nas condições climáticas em regiões produtoras e a movimentação de queda do dólar ante ao real influenciavam negativamente os contratos com vencimento no segundo semestre.
Mercado Externo
Já na Bolsa de Chicago (CBOT), quem prevalece nesta quarta-feira (27) é a estabilidade para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações máximas de 0,75 pontos por volta das 08h45 (horário de Brasília).
O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,19 com alta de 0,75 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,24 com valorização de 0,75 pontos, o dezembro/20 era negociado por US$ 3,34 com elevação de 0,25 pontos e o março/21 tinha valor de 3,46 com ganho de 0,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os grãos foram mais altos nas negociações do dia para a noite com otimismo sobre a demanda à medida que o dólar enfraquece, tornando os produtos dos Estados Unidos mais atraentes para os compradores estrangeiros.
“O dólar caiu cerca de 1,25% até agora nesta semana, o que poderia incentivar compradores estrangeiros a comprar produtos agrícolas”, aponta o analista Tony Dreibus.
Por outro lado, os investidores estão de olho nas relações comerciais entre os EUA e a China, à medida que os lados aumentam a retórica sobre Hong Kong e a disseminação do vírus COVID-19. Isso poderia levar a compras reduzidas de produtos agrícolas dos EUA pelo país asiático.
Além disso, no final da última terça-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório semanal de progresso da safra, que mostrou que 88% da safra de milho estava no solo, acima da média de cinco anos anterior de 82%. Sessenta e quatro por cento da safra surgiram no início da semana, acima dos 58% normais, informou a agência.
Relembre como fechou o mercado na última terça-feira:
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