Soja tem 6ª feira de leves altas e segue caminhando com estabilidade na Bolsa de Chicago
Nesta sexta-feira (15), as cotações da soja testam ligeiras altas na Bolsa de Chicago, recuperando partes das baixas de ontem. A oleaginosa subia entre 2,25 e 3,25 pontos nos principais vencimentos, por volta de 7h30 (horário de Brasília), com o julho valendo US$ 8,39 e o agosto, US$ 8,42 por bushel.
Nos últimos dias desta semana, o mercado internacional se comportou de forma bastante tímida, sem variações muito intensas e buscando manter sua estabilidade. "Estamos encerrando mais uma semana com incertezas predominando", diz o consultor de mercado Steve Cachia, da Cerealpar.
No front financeiro, há notícias positivas e negativas neste momento, que impactam o andamento do mercado de forma diferente dia a dia. Além das notícias ligadas ao novo coronavírus, os traders também se atentam as relações entre China e Estados Unidos.
O presidente americano Donald Trump, em uma entrevista nesta semana à Fox Business Network, deixou claro que está 'desapontado' com Xi Jinping, presidente chinês, em função do vírus e que neste momento não quer falar com o líder da nação asiática.
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No entanto, a China segue fazendo compras de soja nos EUA e, mesmo a conta gotas, já adquiriu mais de 700 mil toneladas somente nesta semana. E de acordo com o último reporte semanal de vendas para exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o país foi o principal destino da oleaginosa norte-americana e também do milho.
"Há polêmicas também nos EUA, com o presidente americano voltando a criticar a China e ameaçando abandonar as negociações comerciais. A China, que vinha comprando não somente soja, mas tambem milho, trigo e óleo dos EUA nos últimos dias, pode querer retaliar", acredita Cachia.
Voltando aos fundamentos, o mercado observa ainda as condições de clima no Corn Belt e o avanço do plantio da safra 2020/21. Os traders ainda seguem observando como será concluída a área entre soja e milho no país e se as condições climáticas permanecerão favoráveis para o desenvolvimento da nova temporada.
Atenção ainda ao andamento do dólar frente ao real e à disponibilidade de produto brasileiro.
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