Bolsonaro aponta o drama de 38 milhões de autônomos sem renda; o isolamento é o caos
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Bolsonaro aponta o drama de 38 milhões de autônomos sem renda; o isolamento é o caos
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O presidente deu a declaração ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta quarta-feira, dia 25. Às 9h estava agendada uma reunião por videoconferência com os chefes dos governos estaduais do Sudeste.
O encontro é o terceiro da série de reuniões virtuais com governadores. Na segunda-feira, 23, Bolsonaro falou com os governadores do Norte e do Nordeste. No dia seguinte, foi a vez do Centro-Oeste e do Sul.
'Uma gripe qualquer' em minha mãe pode ser fatal, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro lamentou nesta quarta-feira, 25, as mortes pelo novo coronavírus no Brasil, mas afirmou que as vítimas também morreriam se fossem acometidas pelo vírus H1N1 Ele citou o exemplo de sua mãe, com 93 anos, declarando que "uma gripe qualquer" pode ser fatal nessa faixa etária.
O número de mortes pela covid-19 no Brasil subiu de 34 para 46 na terça-feira, 24. O índice de letalidade está em 2,1%.
De acordo com o Ministério da Saúde, houve um crescimento de 1 891 para 2.201 pessoas testadas com o vírus de um dia para o outro, somando 310 novos casos no período.
"Ninguém quer que ninguém morra. Se essas pessoas tivessem pego H1N1, iriam morrer também. Essas pessoas, como você vê nos EUA e em outros países, têm uma média de idade na casa dos 80 anos", disse Bolsonaro na manhã desta quarta-feira, ao sair do Palácio da Alvorada.
Só em São Paulo, dez novos óbitos foram confirmados entre segunda-feira e terça-feira. São seis homens (71, 75, 79, 80, 89 e 93 anos) e quatro mulheres (48, 65, 84 e 85 anos). "Olha, quem está são o risco é quase zero. O problema é acima dos 60 anos ou quem tem algum problema de saúde", declarou o presidente da República.
Bolsonaro defendeu mudança na orientação do Ministério da Saúde sobre o isolamento da população durante a pandemia.
Para ele, somente os idosos e as pessoas doentes precisam ficar isoladas. O chefe do Planalto relatou que conversaria com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sobre a decisão.
"Alguém acha que dá para ter zero mortes?', questionou . "A gente lamenta. Ninguém quer enterrar o ente querido. A minha mãe vai fazer daqui a pouquinho 93 anos. Está magrinha, tem seus problemas, ela está em uma situação bastante complicada. Qualquer coisinha que der nela, uma gripe qualquer, pode ser fatal. Lamento."
Bolsonaro faz pronunciamento na TV contra isolamento e a histeria provocada pela mídia
Em pronunciamento à nação às 20h30 de hoje, em rede nacional de TV e rádio, o presidente Jair Bolsonaro disse que, desde o início da pandemia do novo coronavírus, era preciso "conter o pânico e a histeria e traçar estratégias para salvar vidas". Ele elogiou as ações do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no planejamento estratégico de esclarecimento e atendimento no Sistema Único de Saúde.
Bolsonaro criticou a imprensa, colocando-a como responsável por "espalhar a sensação de pavor" ao divulgar o grande número de vítimas na Itália, país que, segundo ele, tem grande número de idosos e clima diferente do Brasil. Em seguida, parabenizou a mídia por, "de ontem para hoje", pedir calma à população.
O presidente criticou também algumas autoridades que "devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transporte, o fechamento dos comércios e o confinamento em massa". Segundo ele, não há motivo para fechar escolas, uma vez que o grupo de risco é composto por, também, pessoas com mais de 60 anos. "São raros os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos", disse.
Embora critique as medidas, Bolsonaro afirmou que deve haver "extrema preocupação" em não transmitir o vírus para outras pessoas. Ele disse que, no próprio caso, se fosse infectado, não precisaria se preocupar, devido ao seu "histórico de atleta".
Bolsonaro disse que o FDA (agência reguladora dos EUA) e o Hospital Albert Einstein estão buscando comprovação da cloroquina para uso das pessoas com covid-19. Por fim, prestou homenagem aos profissionais da saúde.
"Sem pânico ou histeria, como venho falando desde o princípio, venceremos o vírus e nos orgulharemos”, disse o presidente (Agencia Brasil)
Em pronunciamento no rádio e na TV na noite desta terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o novo coronavírus (covid-19) está sendo enfrentado e pediu calma à população. "Sem pânico ou histeria, como venho falando desde o princípio, venceremos o vírus e nos orgulharemos”, disse o presidente.
Bolsonaro afirmou que as autoridades devem evitar medidas como proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. “Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade”, destacou.
O presidente voltou a dizer que o grupo de risco para a doença é o das pessoas acima dos 60 anos de idade e que não teria necessidade de fechamento de escolas, já que são raros os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos. Segundo ele, 90% da população não terá qualquer manifestação da doença, caso se contamine, e a preocupação maior deve ser não transmitir o vírus, "em especial aos nossos queridos pais e avós".
Sobre os trabalhos das equipes de saúde em todo o país, coordenadas pelo ministro da Saúde, Henrique Mandetta, Bolsonaro confirmou que ocorreu um planejamento estratégico para manter um atendimento eficaz dos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS).
Jair Bolsonaro disse ainda acreditar na capacidade dos cientistas e pesquisadores para a cura dessa doença e falou que o governo recebeu notícias positivas sobre o uso da cloroquina no tratamento da covid-19. Ele aproveitou o pronunciamento para agradecer quem está na linha de frente no combate ao novo coronavírus. “Aproveito para render minha homenagem a todos os profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, técnicos e colaboradores, que na linha de frente nos recebem nos hospitais, nos tratam e nos confortam.” (por Agencia Brasil)
'Esse travamento do País é péssimo para a saúde', diz Mandetta
BRASÍLIA (Estadão Conteúdo) — Em linha com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que restrições impostas nos Estados, como fechamento de comércios, são "péssimas" para o setor de saúde. Apesar de afirmar que não irá pedir aos governadores para afrouxarem as medidas, ele disse que alguns estão percebendo que aceleraram decisões e que será necessário fazer ajustes.
"Tem médicos fechando consultórios. Daqui a pouco estou lá cuidando de um vírus, mas cadê o pré-natal? Cadê o cara que está fazendo a quimioterapia? Não dá para chegar e dizer o que é essencial. Se precisar de um mecânico para consertar uma ambulância, ele é o mais essencial naquele momento", disse, ao sair do Palácio do Planalto, após conferência com governadores do Centro-Oeste e Sul.
O ministro disse ainda que medidas restritivas, como fechamento de aeroportos e rodovias, podem atrapalhar, por exemplo o funcionamento de fábricas de equipamentos médicos e suprimento de materiais, como máscaras.
Segundo o ministro, as ações precisam ser sincronizadas e não devem atender motivações políticas, como ele tem visto em alguns casos. “Tenho visto prefeitos com eleições na frente. Teve um que me ligou e falou que já tinha fechado mercearia, borracharia e açougue. Eu perguntei o porquê e ele me disse que o cara da oposição tinha dito na rádio que, se ele não fechasse, estava errado”.
Sistema de saúde
Luiz Henrique Mandetta afirmou que a evolução de casos de covid-19, doença transmitida pelo novo coronavírus, está dentro da previsão do governo. Também ressaltou que o País é autossuficiente na produção de cloroquina, medicamento que tem sido usado em casos mais graves, e que alguns países até solicitaram o remédio para o Brasil.
O ministro também voltou a defender o sigilo dos exames do presidente Jair Bolsonaro. Disse que os resultados cabem ao paciente e ao médico. O Estado pediu, oficialmente, cópia do resultado à Presidência, que ainda não foi enviada.
2 comentários
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Vladimir zacharias Indaiatuba - SP
COVARDES PREFEREM ERRAR JUNTOS A TENTAR ACERTAR SOZINHOS -- Com os meus 72 anos, cumpria confortavelmente meu isolamento no meu amplo condomínio quando o barulho do caminhão de lixo me fez refletir.
E o isolamento do lixeiro? E o isolamento do frentista, do caminhoneiro, do entregador do delivery????..... Esqueça. Esses não precisam, sempre morreram de dengue, tuberculose, malária, diarreia.... nas filas do SUS ou das falidas Santas Casas. Pra quê hospitais, precisamos de estádios luxuosos para fazer a melhor copa do mundo, onde já se viu!.. Mas agora a coisa mudou. Essa é uma doença da elite. Pela primeira vez não bastaria correr dos Jardins, Morumbi, Ipanema ou Leblon para hospitais como o Einstein, Sírio Libanês ou Rede D'or. Poderia não haver respiradores para todos por mais que nossos planos de saúde ouro ou platina os cobrisse. Então a mediocridade dos nossos políticos veio à tona, com o raciocínio idiota: "Temos que fazer algo. Vamos garantir o apoio dos pseudos formadores de opinião imitando a Itália, França, Espanha" sem saber se isso seria o correto e esquecendo o enorme fosso que separa as realidades deles com a nossa. Quantas favelas, cortiços, palafitas têm por lá? Vamos bloquear o aeroporto do Galeão, fechar as fronteiras do estado esquecendo que quase nada se produz por lá. Isso vai dar matéria no JN. Que bom!!!. Vamos proibir o comércio em todos municípios do Estado de São Paulo colocando no mesmo cesto o Shoping Iguatemi e o vendedor de botinas de Borá. Isso vai render coletivas de imprensa para eu mostrar a elegância da minha gravata nova e minha imagem pública para 2022. Como vacas de presépio, prefeitos, com olho nas eleições de outubro, baixavam os mais esdrúxulos decretos bloqueando cidades sem nenhum caso suspeito proibindo a entrada de forasteiros que, em muitos casos, levavam alimentos e remédios. Enquanto isso milhões de brasileiros amontoados nos seus cubículos vêem a comida e o dinheiro acabar. Que falta de sensibilidade! Será uma questão de dias para a convulsão se espalhar e não haverá polícia que segure um pai de família faminto na porta de um supermercado. Não faltarão insufladores e aproveitadores da desgraça alheia. O Presidente Bolsonaro pode ser acusado de tudo. Rude tosco, mal educado mas decide... Nessa hora não precisamos de um pseudo-estadista erudito e pomposo como Sarney ou FHC. Precisamos de quem decida, mesmo correndo o risco de errar. Churchil e Roosevelt, na véspera da invasão da Normandia, sabiam que em 24 horas estariam mandando para a morte milhares de jovens. Mesmo assim decidiram. Resumindo: quem conhece um pouquinho o Brasil sabe que não dá mais para ficar parado... A conta chegará, será terrível e por muitos anos. Força Presidente, Bolsonaro.Muito bem, sr. Vladimir, todos nós concordamos...
Concordamos 100%. Covardes preferem errar juntos a tentar acertar sozinhos. Força Presidente, Bolsonaro.
Excelente.
Parabens por essa escrita, concorto totalmente com o sr.
Ótimo comentário, sr. Vladimir! Suas palavras, são a de milhões de brasileiros que realmente querem mudanças nesse país.
O caiado fez bobagem, vai sair caro essa patifaria...
Mourao nao me inspira confiança, por ele nem sairia de casa em dia de eleiçao..., igual ao maia, doria, alcolumbre, etc
Concordo, Sr. Elton, sobre o Mourao.
Está chegando o momento dos verdadeiros patriotas sairem dessa quarentena planejada pelos que querem derrubar o Presidente, sairem às ruas para apoiá-lo.
Concordo contigo, a midia colocou medo na populacao pra não sair às ruas, mas logo o medo passa, e aí ...
João Jorge
É logico que em meio às medidas adotadas não só no Brasil, mas no mundo, fará o desemprego crescer em larga escada. O caos não será por falta de alimentos e sim por falta de dinheiro, infelizmente. Vejamos o caso dos Estados Unidos que registrou poucas mortes e mais de 50 mil casos, porém será votado um pacote de medidas de US$ 2 tri para ajudar na recuperação econômica e também da saúde. Oremos!