Soja caminha de lado nesta 3ª feira em Chicago depois de sessões consecutivas de bom avanço
Nesta terça-feira (24), o mercado da soja caminha de lado na Bolsa de Chicago, depois de cinco sessões consecutivas de altas fortes. Por volta de 7h20 (horário de Brasília), as cotações no maio e julho perdiam 4,75 e 3,75 pontos, valendo US$ 8,79 e US$ 8,81 por bushel, respectivamente. Já o agosto cedia 2,50 pontos, para valer US$ 8,82 e o setembro subia 2,50 pontos para chegar a US$ 8,77.
Os futuros da oleaginosa negociados na CBOT vieram encontrando terreno para os ganhos diante da melhor demanda pelo produto norte-americano, mas também pela volta dos fundos investidores de volta à ponta compradora do mercado.
"Há um certo 'pânico' nas compras entre as commodities agrícolas e uma volatilidade ao redor dos mercados globais", explica Phin Ziebell, economista especializado em agronegócio do Banco Nacional da Austrália, à Reuters Internacional.
Ainda de acordo com analistas internacionais, as preocupações no mercado mundial de soja com a pandemia do coronavírus na América do Sul também favoreceu as altas nos últimos dias. A Argentina já fechou alguns terminais portuários no sul de Santa Fé e, no Brasil, embora os portos continuem operando normalmente, o cenário é monitorado.
MERCADO BRASILEIRO
Ontem, os preços da soja nos portos do Brasil superaram os R$ 100,00 por saca para os próximos meses de entrega, favorecidos pela combinação de altas fortes em Chicago e do dólar.
"O dólar voltou a fugir do controle apesar da atuação do BC brasileiro. É fator de suporte às cotações de soja, mas uma grande preocupação ao quadro macroeconômico do país, que está sendo agravado pela recessão global que o Covid-19 está desencadeando", explica Steve Cachia, consultor de mercado da AgroCulte e da Cerealpar.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
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