Japão avalia corte de impostos após BC injetar dinheiro para sustentar economia
Autoridades japonesas estão avaliando novas medidas de estímulo para lidar com o impacto econômico do coronavírus, em busca de impulsionar os mercados após a maior injeção de dinheiro pelo banco central desde a crise financeira global.
O governo vai avaliar cortes de impostos e outras medidas para lidar com o dano do surto, disse nesta terça-feira o ministro da Economia, Yasutoshi Nishimura.
Com os mercados acionários globais recuando devido à crise, o Banco do Japão injetou 30,272 bilhões de dólares no sistema financeiro com uma operação de financiamento em dólar de 84 dias, a maior desde dezembro de 2008.
Um grupo de parlamentares do partido governante propôs na semana passada que o governo elimine temporariamente o imposto de 10% sobre vendas e prepare um Orçamento suplementar de 30 trilhões de ienes (282 bilhões de dólares) para gastos. Embora extrema, a proposta evidencia a seriedade das questões diante da terceira maior economia do mundo.
A receita de imposto sobre vendas foi importante para financiar os custos de bem-estar social, mas o governo precisa adotar todas as medidas disponíveis para sustentar a economia, disse Nishimura.
"Vamos avaliar uma ampla gama de opções sobre impostos, política fiscal e desregulação", disse ele a repórteres após reunião do gabinete quando questionado sobre a proposta dos parlamentares.
A decisão do governo de implementar um aumento no imposto sobre vendas de 8% a 10% em outubro foi responsabilizado por afetar a economia japonesa, que encolheu 7,1% em taxa anualizada no último trimestre do ano passado.
Muitos analistas esperam outra contração no trimestre atual em meio ao surto de vírus, o que significaria dois trimestres seguidos de queda, a definição técnica de recessão.
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