Maçã: com oferta ainda limitada, preço da Fuji é 13% superior ao do ano passado
Enquanto a colheita de maçã gala segue a todo vapor, a de fuji ainda vai levar algumas semanas para se intensificar. Por enquanto, alguns lotes da variedade já foram colhidos em Fraiburgo (SC), Caxias do Sul (RS) e Vacaria (RS), onde as atividades devem ganhar ritmo no fim de março; já em São Joaquim (SC), a previsão é apenas para a primeira quinzena de abril. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, a remuneração ao produtor é considerada boa, devido à oferta ainda limitada de fuji no mercado – melhores preços têm sido registrados especialmente para as frutas graúdas, uma vez que, no geral, esta safra tem apresentado mais maçãs miúdas. Nesse cenário, o preço da fuji comercializada na Ceagesp entre 24 e 28 de fevereiro foi 13% maior que o da mesma semana do ano passado – o calibre 110 Cat 1 da variedade foi vendido a R$ 107,50/cx de 18 kg. Segundo pesquisadores do Hortifruti/Cepea, neste ano, a produção de maçãs fuji deve ser inferior à da temporada passada, devido à alternância das plantas. Com isso, segundo colaboradores, o volume colhido pode ser até 10% menor. Por outro lado, espera-se que a variedade ganhe tamanho, já que, por ser mais tardia, não teve seu desenvolvimento afetado significativamente pela seca. Além disso, a expectativa é de que haja maior proporção de maçãs de categoria 1, cenário que pode resultar em boas remunerações às classificadoras, compensando a menor produção.
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