Soja volta a recuar em Chicago nesta 5ª feira com mercado ainda muito avesso ao risco
O mercado da soja na Bolsa de Chicago corrige os últimos ganhos e opera com leves baixas na manhã desta quinta-feira (27). Os preços perdiam entre 2,25 e 3,25 pontos nos principais contratos, levando o março a US$ 8,77, maio a US$ 8,89 e o julho a US$ 9,00 por bushel.
Segue a tentativa do mercado de definir uma direção diante das notícias que continuam a chegar sobre o surto de coronavírus - que passa a se espalhar mais rapidamente no mundo do que na China - e das necessidades da demanda chinesa e, principalmente, sobre suas compras acontecendo nos EUA.
"O pessimismo relacionado ao susto da COVID-19 já voltou a dominar o sentimento do mercado. Com o número de países, casos e óbitos aumentando, cresce a preocupação em relação a uma recessão econômica global", diz novamente o consultor Steve Cachia, da Cerealpar e da AgroCulte.
Dessa forma, ainda como explica o consultor, " a melhor opção de alta continua sendo confirmações de novas compras de soja americana pela China". Enquanto isso, o apetite do mercado pelo risco segue bastante limitado e mantendo os investidores afastados das commodities.
O deu rápido suporte às cotações da soja nesta quarta foram as notícias de que o governo da Argentina decidiu suspender, ao menos temporariamente, suas exportações da oleaginosa.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
0 comentário
Esmagamento recorde nos EUA sustenta preços da soja que fecham 6ªfeira subindo em Chicago
Dólar mais fraco nos EUA ajuda e soja abre a sexta-feira subindo em Chicago
Com volta da umidade nas principais regiões produtoras de soja, preocupação se volta para o manejo de fungos e doenças
Soja tem quarta sessão consecutiva de perdas e contratos janeiro e março perdem os US$ 10 por bushel em Chicago
Soja intensifica baixas em Chicago nesta 5ª feira e perde mais de 1% na carona dos grãos, derivados e petróleo
Soja se desenvolve bem em Itambaracá/PR