Mercado do café em NY é um dos que mais sofrem com aversão ao risco e alta do dólar
O mercado futuro do café arábica desta segunda-feira (24) trabalha com forte queda na Bolsa de Nova York (ICE Future US) e praticamente devolve ganhos registrados na última sexta-feira(21).
Às 11h09 (horário de Brasília) março/20 registrava baixa de 455 pontos, valendo 104,30 cents/lbp, maio/20 registrava queda de 5050 pontos, cotado a 105,20 cents/lbp, julho/20 registrava recuo de 500 pontos, valendo 107,35 cents/lbp e setembro/20 tinha redução de 490 pontos, cotado por 109,30 cents/lbp.
Assim como as demais commodities, o café em NY foi influenciado pelo clima de aversão ao risco que tomou conta do mercado financeiro nesta segunda-feira (24) . O motivo, os alertas mundiais sobre coronavírus entraram em um novo patamar nas últimas 48 horas, com mais relatos fora da China, toques de recolher e fechamento de fronteira. "O Covid-19 (nome técnico do novo coronavírus) já põe em risco a economia mundial", disse no domingo Kristalina Georgieva, chefe do Fundo Monetário Internacional, na reunião do G-20
Além disso, o dólar mais alto pode até encorajar as exportações, mas tendem a derrubar os preços em Nova York, o que também ajuda a influenciar nas quedas do dia.
No Brasil, o carnaval deixa o mercado lento e praticamente sem negócios. Além disso , o produtor já não tem muito café em mãos, é natural que seja mais resistente em vender em dia de queda tão significativa dos preços.
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