Nos primeiros 50 dias de 2020, só frango vivo registrou variação positiva de preço
Analisada, neste ano, a evolução dos preços pagos aos produtores de frango, boi e suínos, observa-se que apenas o frango vivo obtém remuneração maior que a alcançada em 31 de dezembro de 2019.
Cotado a R$3,30/kg há uma semana, o frango vivo registra no momento valorização de 3,1% em relação aos R$3,20/kg de 31 de dezembro passado. Mas como agora o mercado é firme (o que não ocorria no final de 2019), pode-se afirmar que esse índice de valorização é bem maior, pois a cotação base de R$3,20/kg era apenas um referencial, já que boa parte das transações então efetivadas sujeitava-se a descontos que podiam chegar e até ultrapassar os 20%.
O boi em pé permanece nos R$204,00/arroba há mais de uma semana, valor que corresponde a uma valorização de mais de 7% em relação à cotação do início de fevereiro. Mas antes que isso acontecesse, chegou a enfrentar desvalorização superior a 8% sobre o preço vigente em 31 de dezembro de 2019. Assim, fechou os primeiros 50 dias de 2020 com um valor 1,4% inferior ao do final do ano passado.
A situação do suíno vivo não é muito diferente, porém mais grave. Porque entrou em fevereiro com uma cotação (R$96,00/arroba) 20% menor que a do encerramento do exercício passado. Vem se recuperando no decorrer do período, mas até agora registra valorização de menos de 10% em relação ao preço inicial de fevereiro. Assim, fecha o período com uma cotação quase 13% inferior à alcançada em 31 de dezembro passado.
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