Trump e Xi reafirmam apoio a Fase 1 de acordo comercial EUA-China

Publicado em 07/02/2020 18:46

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou confiança na força e resiliência da China em enfrentar seu surto de coronavírus durante uma conversa com o presidente chinês, Xi Jinping, na quinta-feira, disse um porta-voz da Casa Branca.

Os dois líderes concordaram em continuar a extensa comunicação e cooperação entre os dois lados, acrescentou o porta-voz Judd Deere.

Trump e Xi também reafirmaram seu compromisso em implementar a Fase 1 do acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, acrescentou.

China coordena com Cofco e Sinograin maior oferta de alimento em área de coronavírus

Grãos de milho em área de armazenamento da Sinograin em Baoding, na província de Hebei, China

Grãos de milho em área de armazenamento da Sinograin em Baoding, na província de Hebei, China 08/07/2019 REUTERS/Stringer

PEQUIM (Reuters) - Uma comissão estatal da China informou que tem coordenado com os conglomerados agrícolas estatais Cofco e Sinograin para aumentar a oferta de carne, arroz, farinha e óleos vegetais na província de Hubei, epicentro do surto de coronavírus, e na sua capital, Wuhan, para garantir a segurança alimentar.

O surto de coronavírus matou mais de 630 pessoas, incluindo o médico que emitiu o alarme sobre a doença.

A China transferirá 2.000 toneladas de carne de porco congelada para reservas estaduais em Wuhan, disse a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC, na sigla em inglês) em comunicado no WeChat, nesta sexta-feira.

O vírus foi descoberto em Wuhan no final de 2019.

Impacto do coronavírus sobre mercados de energia é marginal, diz secretário dos EUA

Secretário de Energia dos EUA, Dan Brouillette, fala a jornalistas durante visita ao Rio de Janeiro

Secretário de Energia dos EUA, Dan Brouillette, fala a jornalistas durante visita ao Rio de Janeiro 02/02/2020 REUTERS/Pilar Olivares

WASHINGTON (Reuters) - O secretário de Energia dos Estados Unidos, Dan Brouillette, afirmou nesta sexta-feira que o impacto do atual surto de coronavírus na China sobre os mercados globais de energia neste momento é marginal, embora possa haver piora caso o vírus se espalhe mais.

"Acho que o impacto tem sido marginal --não acredito que seja algo dramático neste momento", disse Brouillette em evento do Conselho do Atlântico em Washington.

Mais de 600 pessoas já morreram em decorrência do surto, iniciado na cidade chinesa de Wuhan.

O avanço da doença desencadeou restrições a viagens e interrompeu negócios em todo o país asiático, além de ter gerado uma forte queda nas importações de produtos de energia.

Maior queda da indústria alemã em uma década reaviva temores de recessão

Produção de aço em Duisburg, Alemanha

Produção de aço em Duisburg, Alemanha 06/12/2012 REUTERS/Ina Fassbender

Por Paul Carrel

BERLIM (Reuters) - A produção industrial alemã sofreu sua maior queda em dezembro desde 2009, ano atingido pela recessão, uma queda chocante que destaca a fraqueza na manufatura e arrisca arrastar novamente a maior economia da Europa para a contração.

A produção industrial caiu 3,5% no mês, superando as expectativas de queda de 0,2%, mostraram dados da Agência de Estatísticas da Alemanha. Essa foi a maior queda desde janeiro de 2009 e ocorreu após um aumento revisado para cima de 1,2% em novembro.

A indústria dependente de exportação da Alemanha está enfrentando uma demanda lenta do exterior, além de incertezas nos negócios relacionadas a disputas comerciais e à decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia. O setor de serviços está em melhor forma.

O instituto econômico Ifo disse na quinta-feira que o coronavírus também pode prejudicar o crescimento da Alemanha.

A Alemanha evitou por pouco a recessão no terceiro trimestre do ano passado e os números do quarto trimestre são esperados na próxima sexta-feira.

"Há muito poucos elementos positivos a serem encontrados nos dados industriais de dezembro", disse Carsten Brzeski, economista do ING. "De fato, os dados aumentaram o risco de que os dados do PIB da próxima semana possam trazer de volta a palavra com 'R' para a economia alemã."

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