Milho: demanda fraca influencia baixas em Chicago nesta segunda-feira

Publicado em 03/02/2020 17:03
Embarques acumulados estão em menos da metade do que os do ano passado

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A segunda-feira (03) chega o final com desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram quedas entre 1,00 e 2,50 pontos ao longo do dia.

O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,78 com perda de 2,50 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,84 com baixa de 2,00 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 3,89 com desvalorização de 1,50 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 3,86 com queda de 1,00 pontos.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 0,79% para o março/20, de 0,52% para o maio/20 e de 0,51% para o julho/20 e de 0,26% para o setembro/20.

Segundo informações do site internacional Barchart, as negociações de futuros chinesas foram retomadas após o prolongado intervalo do Ano Novo Lunar, e os preços caíram acentuadamente.

O relatório semanal de inspeção de exportação listou as exportações de milho da semana encerrada em 30/01 em 562.380 mil de toneladas ou 22,14 milhões de bushels. Isso foi 349.811 mil de toneladas mais baixo que na mesma semana do ano passado.

“Os embarques acumulados foram vistos em 10,72 milhões de toneladas, que permanecem menos da metade do ritmo do ano passado. As remessas acumuladas estão melhorando, no entanto, já que o percentual atrasado no ano passado melhorou 1,11 pontos até janeiro”, aponta a publicação.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a segunda-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas valorizações em Não-Me-Toque/RS (1,15% e preço de R$ 44,00), Oeste da Bahia (2,13% e preço de R$ 48,00) e Panambi/RS (2,18% e preço de R$ 45,00).

Já as desvalorizações foram percebidas nas praças de Luís Eduardo Magalhães/BA (2,08% e preço de R$ 47,00), São Gabriel do Oeste/MS (2,33% e preço de R$ 42,00), Cascavel/PR (2,44% e preço de R$ 40,00), Ubiratã/PR (4,88% e preço de R$ 39,00) Brasília/DF (4,35% e preço de R$ 44,00) e Londrina/PR (4,88% e preço de R$ 39,00).

Em seu reporte diário, a Radar Investimentos publicou que janeiro foi um mês de cautela e poucas negociações no mercado físico do milho. “Os eventos externos como as tensões geopolíticas e o surto do coronavirus deram espaço para alta do dólar. Isto deixou os produtores mais na defensiva”.

Confira como ficaram as cotações nesta segunda-feira:

>> MILHO

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    A maioria dos produtores parece não gostar de ler sobre a realidade, 130 exibições de um assunto tão importante é muito pouco. Também pudera, quando um analista diz que "o preço vai parar na lua" o negócio passa de 3.000 visualizações. Tudo bem, voces podem não concordar, mas não queiram estar certos a ponto de dizer que errado é o mercado e a culpa é dos especuladores. Olhando os dados da secex de hoje logo de cara é possivel perceber que as exportações cairam ainda mais, e vinham caindo desde antes do tal virus chines. Não foi nenhum virus, o unico possivel é um que fez com que analistas não vissem ou em uma situação um pouco pior não entenderam os dados. Nos futuros do milho, o contrato que mais sofre é o N ou junho. Na soja, o preço vem de lado desde o ano passado, o dólar mantem o preço alto em reais. No meio do ano a soja caiu abaixo de 8 dólares/buschel e a desculpa era outra, outra gripe do frango ou o que seja. Fato é, ninguém nunca vai saber. É impossivel saber tudo o que acontece nos mercados, a única coisa que dá prá saber é quando está subindo e quando está caindo...os preços são assim. Bull é altista, bear é baixista...e não é sempre que os otimistas ganham, os pessimistas também tem razão vez por outra.

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    • Elton Szweryda Santos Paulinia - SP

      Com peste, pragas, virus, influenza, e um monte de porcarias, as pessoas continuam comendo..., na China morreram 400 pessoas (infelizmente) mas lá existem 1.500 bilhao de chineses, sera que vao jejuar? Baixar precos é pura especulacao de bolsas..., produtores nao se preocupem, os chineses sabem especular muito bem.

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    • Arlindo Pontremolez Varalta Ibirarema - SP

      Concordo em quase 100% com os comentarios do amigo Rodrigo... Os agricultores precisam se informar um pouco mais sobre mercados e nao ir às cooperativas e escutar comentarios de balcao dizendo ...o milho esse ano vai a 60 uauuu!!!, a soja esse ano vai 120 uauuu!!

      O mercado globalizado é de oferta e demanda. As acoes nas bolsas de futuros sobem e baixam na velocidade da luz , porque sao operadas por softwares que veem numeros e nao emoções... A grande verdade e que há excesso de producao mundial, que cresce numa equacao maior que a demanda e, por isso, os precos estao (e seguirão) baixos por um bom tempo, porque os estoques mundiais sao enormes!!...

      A produtividade media vem subindo tanto nos EUA como no Brasil ja faz alguns anos, de maneira a superar o crescimento da demanda mundial!!,...Consequencia: preços internacionais mais baixos !! Ou seja: A LEI da OFERTA E DEMANDA segue vigente, gostemos ou nao !!

      (Obs. tambem sou agricultor !!). Portanto, comentar que a soja nao vai subir ( em us$ ) nao é ser pessimista!!!... é somente fazer uma analise séria, sem emocoes !!! .. Grande abraco a todos !!

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