Commodities agrícolas ainda sentem pressão do avanço do Coronavírus, mas menos intensa nesta 3ª
O temor mais intenso no mercado financeiro parece ter dado uma folga às commodities e às bolsas de valores nesta terça-feira (28) depois das perdas generalizadas do dia anterior. Embora o avanço do Coronavírus continue no centro das análises, o dia é de perdas mais amenas entre os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago e do café na Bolsa de Nova York, enquanto o açúcar e o algodão sobem.
Por volta de 8h (horário de Brasília), as cotações da soja cediam entre 6,25 e 7 pontos nos principais contratos, com o maio/20 valendo US$ 9,04 por bushel. No milho, as perdas eram de pouco mais de 1 poto e no trigo, de 3,75 a 5,50 pontos entre as posições mais negociadas.
O petróleo também seguia recuando tanto em Londres, quanto em Nova York, com o brent caindo 0,73% e o WTI 0,43%, cokm o barril valendo US$ 52,89. Ao mesmo tempo, o dólar se mantinha em alta 0 de 0,11% na manhã desta terça - enauanto a prata e o cobre ainda operavam no negativo.
Na China, as atividades continuam paradas. O feriado do Ano Novo Lunar foi estendido por três dias por ordem do governo - em uma forma de controle da transmissão do vírus - e o mercado segue em alerta. No Japão, o mercado de ações recuou por mais um dia e o índice Nikkei encerrou as operações na mínima de três semanas motivado pelas preocupações em torno do Coronavírus.
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De acordo com as últimas informações trazidas pela agência de notícias Reuters, o número de casos confirmados na China chegou a 4.515, segundo a Comissão Nacional da Saúde, contra 2.835 do dia anterior. O número de mortos subiu de 81 para 106.
O primeiro caso foi confirmado também na Alemanha e a Rússia já anunciou reforços em suas medidas de controle e fechou as fronteiras com a China. No Japão, uma pessoa que não visitou a cidade chinesa de Wuhan - epicentro do surto de contaminação do vírus - contraiu o novo coronavírus, segundo op Ministério da Saúde do Japão.
A agência estatal chinesa Xinhua continua reportando as medidas de contenção do vírus cada vez mais severas e o trabalho que tem sido desenvolvido por médicos e pesquisadores para encontrarem uma forma de frear o coronavírus.
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