Soja: Maior competitividade do Brasil mantém pressão sobre mercado de Chicago

Publicado em 23/01/2020 17:41

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Os preços da soja seguem mantendo sua estabilidade nos portos do Brasil nesta sexta-feira. O mercado nacional encerrou o dia sem grandes mudanças nos principais terminais de exportação e variações pontuais no interior do país. E o movimento se apresentou dessa forma mesmo diante de uma nova baixa dos preços em Chicago e do dólar frente ao real. 

No porto de Rio Grande, a soja disponível fechou o dia com R$ 86,50 e a referência para março em R$ 85,50 por saca, enquanto em Paranaguá os indicativos foram a R$ 87,50 e R$ 86,50, respectivamente. 

Já no interior, foram registradas altas e baixas nesta quinta-feira, como uma perda de 1,30% em Luís Eduardo Magalhães/BA, onde o preço - que caminha com bastante volatilidade - fechou o dia com R$ 76,00, ao mesmo tempo em que subiu 1,27% em Rio do Sul/SC para R$ 80,00 ou 0,59% em Ponta Grossa/PR para R$ 85,50. 

O mercado interno continua sendo favorecido pelo dólar ainda alto - apesar da baixa de hoje fechou ainda nos R$ 4,16 - nos prêmios que seguem encontrando algum suporte e na demanda ainda bastante presente. Nesta quarta-feira (22), a nação asiática comprou mais um navio de soja brasileira e, como relata o diretor do SIMConsult, Liones Severo, "já está trabalhando para conseguir mais ofertas".

Além do mais, os negócios entre China e Estados Unidos só deverão começar a acontecer a partir de 15 de fevereiro, que é quando começa a valer o encontro entre os dois países firmado na semana passada. 

Leia mais:

>> Soja: Enquanto negócios com os EUA só devem sair a partir de 15 de fevereiro, China compra no BR

BOLSA DE CHICAGO

Na Bolsa de Chicago, as cotações terminaram o pregão desta quinta-feira com perdas de pouco mais de 4 pontos entre os principais contratos, levando o março a US$ 9,09 e o maio a US$ 9,23 por bushel. Já o vencimento julho encerrou os negócios com US$ 9,37. 

O mercado segue pressionado pela demanda ausente da China nos EUA, embora o acordo entre os dois países entre em vigor somente em 15 de fevereiro, e sofre ainda alguma pressão do avanço da colheita no Brasil. 

"Continua sendo atrativo comprar no Brasil e isso pesou sobre o mercado de Chicago", diz Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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