Milho fecha segunda-feira com Chicago em baixa à espera do USDA
A segunda-feira (06) chega ao final com leves quedas para os preços internacionais do milho na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram perdas entre 0,75 e 1,75 pontos ao longo do dia.
O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,84 com desvalorização de 1,75 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,91 com baixa de 1,50 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 3,98 com perda de 1,25 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 3,97 com queda de 0,75 pontos.
Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 0,52% para o março/20, de 0,51% para o maio/20, de 0,25% para o julho/20 e de 0,25% para o setembro/20.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho caíram em um recuo de vendas técnicas e obtenção de lucros à medida que os investidores esperam os principais dados de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será divulgado nesta semana.
Além disso, “as tensões geopolíticas depois que os Estados Unidos mataram um general iraniano apagaram os ganhos do ano novo para as ações mundiais”, diz Karl Plume da Reuters Chicago.
Os mercados de grãos aguardam mais orientações fundamentais das estimativas de safra do USDA nesta sexta-feira (10). “Os dados de 10 de janeiro fornecerão mais indicações sobre o tamanho da colheita de milho do ano passado, atrasada pelo tempo frio e úmido, bem como projeções da oferta e demanda mundial de grãos”, destaca a publicação.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a segunda-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações.
Já as valorizações foram percebidas nas praças de Assis/SP (1,97% e preço de R$ 41,50), Tangará da Serra/MT (2,78% e preço de R$ 37,00) e Campo Novo do Parecis/MT (2,86% e preço de R$ 36,00).
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos apontou que as tensões geopolíticas trouxeram alguma cautela nos mercados no final da semana anterior, com algum estresse do dólar. “Nos últimos dias, o mercado físico esteve travado e grande parte dos produtores não estava disposto a negociar”.
Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou que a safra 2019/20 deve começar com disponibilidade restrita de milho, num cenário de consumo doméstico crescente. "A nova safra de verão deve ficar em linha com a registrada em 2019, o que não deve alterar de forma expressiva a disponibilidade interna no primeiro semestre".
Assim, segundo pesquisadores do Cepea, há fatores de sustentação de preços no curto prazo, o que tende a estimular o semeio da cultura na segunda safra e, consequentemente, a elevar a oferta no segundo semestre. O forte movimento de alta nos preços domésticos no último trimestre de 2019 estimulou produtores a aumentarem a área semeada com milho primeira safra.
Veja como ficaram as cotações nesta segunda-feira:
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