Milho se desvaloriza em Chicago nesta sexta-feira após conflito EUA-Irã
A sexta-feira (03) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro desvalorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram baixas entre 4,75 e 5,00 pontos ao longo do dia.
O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,86 com queda de 5 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,93 com desvalorização de 5 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 3,99 com perda de 4,75 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 3,98 com baixa de 4,75 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 1,28% para o março/20, de 1,26% para o maio/20, de 1,24% para o julho/20 e de 1,24% para o setembro/20.
Com relação ao fechamento da última sexta-feira (13), os futuros do milho acumularam desvalorizações de 1,03% para o março/20, de 0,76% para o maio/20, de 0,75% para o julho/20 e de 1% para o setembro/20, na comparação dos últimos sete dias.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros dos grãos nos EUA caíram na sexta-feira, com os comerciantes registrando lucros após serem assustados por um ataque aéreo dos Estados Unidos no Iraque que aumentou as tensões geopolíticas no Oriente Médio.
“Em caso de dúvida, saia”, disse Jim Gerlach, presidente da corretora de commodities A / C Trading, em Indiana.
Analistas disseram esperar que os mercados voltem seu foco do incidente contra o comandante iraniano no Iraque de volta a um acordo comercial EUA-China e à divulgação de dados de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na próxima semana.
“Tivemos uma boa corrida e, às vezes, os mercados estão procurando uma desculpa. Acho que encontraram uma”, disse Gerlach.
Os comerciantes esperam que o USDA emita dados de produção agrícola em 10 de janeiro, em meio a incertezas quanto ao tamanho da colheita de milho no outono, que foi atrasada pelo frio e pelo clima úmido.
“Eles também estão aguardando mais detalhes sobre o acordo comercial da Fase 1 que Pequim e Washington fecharam no mês passado. A China se comprometeu a comprar mais produtos agrícolas dos EUA como parte do acordo, embora os detalhes não tenham sido anunciados”, aponta Tom Polansek da Reuters Chicago.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a sexta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorizações apenas em Porto Paranaguá/PR (1,18% e preço de R$ 42,00).
Já as valorizações foram percebidas na praça de Assis/SP (0,99% e preço de R$ 40,70).
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos apontou que os negócios no mercado físico do milho ainda seguem em passos lentos. “O produtor não tem intenção em negociar, enquanto os grandes compradores estão relativamente bem abastecidos”.
Veja como ficaram as cotações nesta sexta-feira:
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