Preços do petróleo sobem 1% (máxima desde setembro) com perspectiva de acordo EUA-China

Publicado em 27/12/2019 02:26

NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo subiram cerca de 1% para o pico em mais de três meses nesta quinta-feira, impulsionados pelas expectativas de que a guerra comercial China-EUA chegue ao fim em breve e por um relatório que apontou estoques menores nos EUA.

Os futuros do petróleo Brent fecharam a 67,92 dólares por barril, alta de 0,72 dólar, ou 1,07%. Já os futuros do petróleo nos EUA fecharam a 61,68 dólares por barril, alta de 0,57 dólar, ou 0,93%. Ambas as referências de mercado registraram os mais altos níveis desde 17 de setembro.

A China disse na véspera que estava em estreito contato com os Estados Unidos, após o presidente dos EUA, Donald Trump, dizer um dia antes que ele e o presidente chinês Xi Jinping farão uma cerimônia para assinar o acordo comercial de Fase 1.

A perspectiva de um acordo levou Wall Street a novos patamares, ajudando a apoiar os futuros do petróleo, que geralmente seguem as ações.

A guerra comercial de aproximadamente 17 meses entre as duas maiores economias do mundo atingiu o crescimento global e a demanda por petróleo.

Mesmo assim, o Brent subiu 25% em 2019, apoiado por cortes na oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, incluindo a Rússia.

Outro apoio aos preços veio do Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês), um grupo da indústria, que apontou na terça-feira que os estoques de petróleo dos EUA caíram 7,9 milhões de barris na semana passada, muito mais do que o previsto por analistas. [API/S]

"O mercado de ações está forte, aliado à grande redução que tivemos da API, está nos dando o impulso que temos agora", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group, em Chicago.

Petrobras aumenta gás de cozinha em 5% a partir desta sexta-feira

Rio - A Petrobras vai aumentar em 5% o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) a partir desta sexta-feira nas suas refinarias, um dia depois de ter anunciado que o gás natural deverá cair cerca de 10% após a revisão de contratos com 12 distribuidoras estaduais do produto.

Seguindo a regra de reajustes trimestrais para o GLP, o aumento de 5% atinge o gás de cozinha (Botijão de 13 kg) e também o GLP industrial e comercial.

O impacto para o consumidor deverá girar em torno de 2% a 3%, já que a realização da Petrobras representa 38% do preço, sendo os outros custos distribuídos entre a comercialização e tributos.

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Fonte:
Reuters

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