Soja em Chicago aguarda assinatura de acordo China e EUA para buscar novos patamares de preços com até 30 ou 40 pts de alta
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Fechamento de Mercado da Soja - Entrevista com Vlamir Brandalizze - Analista de Mercado da Brandalizze Consulting
DownloadO mercado da soja segue operando sem grandes movimentações e o cenário já esperado para o final de ano. "É tradicional nesse período não ter negócios, principalmente que a comercialização brasileira já andou muito rápido", destaca o analista de mercado Vlamir Brandalizze, analista de mercado da Brandalizze Consulting.
Já o mercado americano, segundo o analista, tem negociado em um ritmo mais avançado que no ano passado. "O que eles olham lá de Chicago para se posicionar é o acerto entre China e Estados Unidos, que agora entrou numa fase de banho-maria, que falta a assinatura", comenta o analista.
Para o especialista, a mudança no cenário só deve acontecer caso um acordo entre as duas potências mundiais seja finalmente firmado. "O ambiente se colocaria nessa linha porque ele já se prepara para o avanço. Dá pra ver que nos últimos dias ele (mercado) já vem evoluindo, em passos lentos, mas evoluindo", comenta o analista.
O mercado interno, segundo o analista, também tende a ficar sem grandes movimentações até o início de 2020. Destaca ainda que todo o setor está acompanhando de perto as condições climáticas no Rio Grande do Sul, onde as perdas de lucratividade já começaram ser contabilizadas devido as condições climáticas.
"Tem problemas, tem perdas em lavouras de milho, perdas em potencial produtivo para a soja", destaca afirmando que áreas com mais de 20 dias sem chuvas e altas temperaturas, já se fala em quebra de cerca de 200 mil toneladas do potencial produtivo do estado.
As importações chinesas de soja totalizaram 8,28 milhões de toneladas em novembro deste ano, avanço de 53,8% ante igual período do ano anterior, informou nesta quinta-feira, 26, o Departamento de Alfândegas da China. No acumulado dos 11 meses do ano, o país asiático importou 78,97 milhões de toneladas da oleaginosa.
Para Vlamir, os números divulgados indicam a retomada na demanda chinesa, mas destaca que o número ainda está dentro do esperado pelo setor. "Esse é o primeiro ponto positivo para 2020 porque os chineses dobraram as exportações, sinalizando que estão comprando", destaca o analista.
Confira a análise completa no vídeo acima
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