Bolsonaro diz que se tiver brecha vai vetar fundo eleitoral de R$ 2 bi

Publicado em 19/12/2019 09:52

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que sua tendência é vetar o fundo eleitoral de 2 bilhões de reais aprovado pelo Congresso, se houver condições legais para isso.

“Se houver brecha para vetar eu vou fazer isso. Não acho justo dinheiro para campanha”, disse o presidente ao sair do Alvorada.

O valor de 2 bilhões foi o enviado pelo próprio governo no Orçamento da União. Os parlamentares chegaram a tentar elevar o valor ainda mais, para 3,7 bilhões, mas desistiram pela indicação de um veto do presidente.

Ao ser lembrado que o valor foi definido pelo próprio governo, Bolsonaro diz que é obrigado pela lei a prover o fundo.

No entanto, com a pressão nas redes sociais contra os recursos para campanha, o presidente passou a falar em vetar totalmente o repasse ao fundo.

“Dá 2 bilhões ao ministro Tarcísio (Freitas, da infraestrutura) e vê o que ele faz”, disse, acrescentando que falta dinheiro em todas as áreas.

Na quarta, ao conversar com apoiadores na frente do Alvorada, Bolsonaro já havia dito que poderia vetar o fundo e criticou o fato de que PT, seu maior rival, e o PSL --partido que o elegeu, mas com quem entrou em guerra-- poderem receber cada um 200 milhões de reais por terem as maiores bancadas.

Bolsonaro tenta criar um novo partido, a Aliança pelo Brasil, e seus advogados estudam a possibilidade de tentar buscar na Justiça que parte dos recursos eleitorais destinados ao PSL migrem para a Aliança junto com parlamentares. Isso caso consiga criar a sigla até abril, a tempo de disputar as eleições do ano que vem.

Na quarta, Bolsonaro admitiu a apoiadores que a coleta de assinaturas para criação do novo partido possivelmente terá que ser feita da forma tradicional, manualmente.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se manifestou favorável à coleta de assinaturas digitais, mas destacou que a Justiça Eleitoral não tem condições financeiras e tecnológicas de implementar isso no curto prazo. [nL1N28D1X4]

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

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Fonte:
Reuters

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1 comentário

  • Merie Coradi Cuiaba - MT

    Que Deus o ilumine!!! Na hora que acabar o fundo eleitoral, acaba também a compra de votos e os candidatos mequetrefes.

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    • EDMILSON JOSE ZABOTT PALOTINA - PR

      Sr. Ari, sua opinião é o fim da picada .... Por que você não pega seu dinheiro e faz doação para o primeiro maconheiro que passar em frente a sua casa? .... Se você quer concorrer a um cargo público - ao qual será muito bem remunerado posteriormente -, este gasto com a campanha deve ser totalmente financiado pelo candidato .... Dizer que este dinheiro não dfria falta na "saúde e educação é chamar a todos de idiotas .... sua opinião é típica daqueles que vivem do dinheiro público (os beneficiários dos chamados "direitos adquiridos").

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    • EDMILSON JOSE ZABOTT PALOTINA - PR

      VC não parede ser um produtor rural com esta visão absurda. Você não deve acompanhar as políticas públicas implementadas pelo Governo do Bolsonaro. Esse Governo devolveu o respeito e o direito à propriedade contra invasores comandados pelo MST do seu PT . Ou você ainda não viu??.... Esse governo abriu o mercado internacional para exportar proteína animal para países que ainda tinham as portas fechadas para o Brasil. O Brasil hoje tem o respeito de muitos países grandes . Antes, não sei se você lembra , o Brasil emprestava dinheiro público para países comunistas que hoje não pagam a conta.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Esse cara ai diz que quer discutir ideias, mas logo fala em Lula Dirceu Vaccari e Bolsonaro----E' um cara de pau que vive cheirando dinheiro publico, um ratao daqueles...

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