Retrospectiva: Com demanda chinesa, mercado do boi atinge patamares históricos de preços e exportação
JANEIRO
O mercado do boi gordo iniciou o ano de 2019 com as indústrias frigoríficas em busca de animais para compor as programações de abate, na qual esse cenário foi intensificado pelas as altas temperaturas e estiagem em determinadas regiões do Brasil. As escalas de abate registravam uma média de 3.3 dias úteis no estado de São Paulo em janeiro.
Com relação às referências para o boi gordo, o mercado seguia estável e sem perspectivas de baixas em que os preços para as fêmeas estavam ao redor de R$ 126,00/@ a R$ 128,00/@ e o boi estava próximo de R$ 132,00/@ a R$ 134,00/@.
Mato Grosso encerrou 2018 com alta no Valor Bruto da Produção (VBP) da bovinocultura e atingiu R$ 12,081 bilhões, melhor valor desde 2015. O resultado consolidado foi divulgado na tarde desta terça-feira (15) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e representa toda a movimentação de valores das principais cadeias produtivas da agropecuária.
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Assista as entrevistas que foram divulgadas em Janeiro:
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FEVEREIRO
As principais regiões pecuárias sofreram com o intenso calor e falta de chuvas e, assim como nas lavouras, o prejuízo para os pastos era evidente. Há extremos, como no Vale do Araguaia/GO, onde o pecuarista Luciano de Oliveira acreditava que tem "muita gente tirando gado mais liso para bambear as fazendas". Num cenário, naturalmente, de quem não tem recursos para suplementar mesmo com a relativa oferta de alimentos.
Em Aquidauana/MS, as bordas do Pantanal sul-matogrossense, o Diretor da Famasul, Frederico Stella diz que ainda tinha bolsões de pastos com suporte, mas a deterioração está acelerada e as "chuvas precisam voltar logo". As escalas na localidade, que normalmente ficavam bem mais folgadas para a época do ano, estavam ao redor de10 dias na média.
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Diante das condições climáticas secas, os preços para a arroba registraram uma reação positiva. Os negócios na região de Presidente Prudente/OS para o boi gordo estavam na faixa de R$ 155,00/@ e para a vaca em R$ 145,00/@. “Nós temos também uma demanda razoável de animais de reposição de bezerro com uma cotação razoável”, diz Carlos Roberto Biancardi, presidente do Sindicato Rural da localidade.
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MARÇO
As exportações brasileiras de carne bovina tiveram o melhor mês de fevereiro desde 2014 e aumentaram 6,76 por cento no primeiro bimestre de 2019, para 262,4 mil toneladas, com impulso dos negócios com a China, que juntamente com Hong Kong lidera nas compras do produto do Brasil, informou a Abiec, associação dos exportadores do setor.
Embora a China tenha reduzido suas compras em mais de 10 mil toneladas, nos dois primeiros meses do ano, e o Egito, Irã e Estados Unidos também tenham diminuído suas aquisições, as exportações totais de carne bovina (in natura e processada) estão mantendo seu ritmo de crescimento graças as importações feitas por novos mercados como Turquia e Filipinas e com o retorno do fluxo de comércio tradicional com clientes como a Rússia, Arábia Saudita e Emirados Árabes.
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Em março deste ano, o Notícias Agrícolas divulgou um estudo elaborado pela a pesquisadora e produtora, Mariane Crespolini, que com base em dados históricos desde 1997, o preço da arroba do boi gordo em março tem uma tendência a cair se comparado com as cotações de fevereiro. “Em 60% dos anos, o período é marcado por um aumento de boi gordo como a disponibilidade de fêmeas de descarte em que o mercado fica mais baixista", disse a pesquisadora.
Na época, a pesquisadora apontou que o cenário não se repetiria novamente em virtude do volume recorde exportado de carne e os fatores climáticos favoráveis. “É importante analisar essas probabilidades desse gráfico para que o produtor rural tenha cautela no momento de negociar o gado”, afirmou na entrevista.
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ABRIL
Os preços do dianteiro bovino estavam em forte ritmo de alta no início do ano. O produto negociado no mercado atacadista da Grande São Paulo tinha registrado valorizações fortes de 24,6% desde o início de 2019. Somente nesta parcial de abril, a alta no preço foi de 7,2%, com o dianteiro negociado a R$ 9,52/kg na quarta-feira, 24 de abril. A valorização do dianteiro está relacionada ao bom desempenho das exportações nacionais neste ano, especialmente à China.
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O mercado do boi gordo estava em ritmo lento e em desova de animais, na qual boa parte dos pecuaristas estavam buscando proteção de preços. No mercado futuro, os contratos abertos na Bolsa Brasileira (B3) praticamente dobraram de cinco mil passaram para 10 mil em uma semana.
Em abril, as indústrias frigorificas não estavam conseguindo alongar as escalas de abate. Os analistas na época destacam que esse cenário iria impactar nos preços da arroba no estado de São Paulo. No dia 09 de abril,as referências estavam ao redor de R$ 160,00/@, mas já diziam os que preços chegariam aos R$ 170,00/@.
De acordo com o analista de mercado da Cross Investimentos, Caio Junqueira, o período que iria mostrar como os negócios se encaminharia no curto, médio e longo prazo. “Nós batemos nas últimas duas semanas nos preços redondos que muitos pecuaristas batalhavam por tanto tempo. Provavelmente, nós batemos nesses patamares vimos há quatro anos”, afirmou em entrevista ao Notícias Agrícolas.
Assista:
MAIO
O mercado de reposição seguiu movimentado na última semana e fechou abril com valorização. Este é o décimo mês consecutivo em que as cotações fecham em alta. No balanço mensal, na média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados e estados pesquisados pela Scot Consultoria, as cotações subiram 2,3%.
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A Marfrig observada que um bom cenário para as exportações de carne bovina iria ocorrer ao longo do ano, em especial após a alta de preços na China, cujo plantel de suínos foi afetado pela peste suína africana. Em entrevista ao Broadcast Agro , o vice-presidente de finanças e de relações com investidores da companhia, Marco Spada, disse que em alguns casos, os preços da carne bovina no país asiático já superam os observados na Europa. "A situação é extremamente favorável", comenta.
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Durante o mês de Maio, os chineses já mostravam interesse em habilitar apenas 20 plantas frigoríficas brasileiras de uma lista de 30 que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) entregou às autoridades daquele país. A revelação foi feita na quarta-feira, 23 de maio, pela ministra Tereza Cristina, em audiência pública na Câmara. Na missão brasileira aquele país, durante a última semana, a ministra pediu aos chineses que analisassem uma listagem mais ampla, de 78 unidades.
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está investigando um caso de vaca louca considerado "atípico" no Mato Grosso. Após a suspeita do caso atípico de “Vaca Louca” no estado do Mato Grosso, as indústrias frigoríficas da região de Barretos/SP estão saindo das compras e a tendência é que o mercado opere na próxima segunda-feira com pressão baixista nas cotações.
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JUNHO
O caso atípico de ‘vaca louca’ que ocorreu no Mato Grosso não impactou nas referências para o mercado do boi que estavam reagindo bem às medidas adotadas pelo o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). No entanto, ainda tinha dúvidas sobre os prejuízos que a suspensão de carne bovina para a China poderia causar no setor.
De acordo com o Consultor em Gerenciamento de Riscos da INTL FCStone , Caio Toledo Godoy, a suspensão temporária é uma medida cautelar em que o Brasil proibiu as exportações de carne bovina para a China. “Isso mostra que o governo brasileiro está agindo de forma transparente com o ocorrido e adotando uma boa prática de mercado”, afirma.
Nota Oficial - Atualização sobre um caso de EEB atípico verificado em Mato Grosso
Examinada a notificação da ocorrência pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), este órgão determinou o encerramento do caso sem alteração do status sanitário brasileiro, que segue como risco insignificante para a doença.
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Pelo Twitter (e depois oficialmente) a ministra Tereza Cristina confirmou que os certificados sanitários de exportações à China voltarão a ser liberados, confirmando a notícia circulada desde ontem de que acabou a suspensão das vendas tomada unilateralmente pelo Brasil desde a detecção da vala louca atípica.
JULHO
No período, o Brasil estava à espera da autorização para que mais 25 frigoríficos fossem habilitados a exportar carne bovina à China, na esteira da necessidade do país asiático de adquirir proteínas enquanto enfrenta um surto de peste suína africana, afirmou a consultoria INTL FCStone em evento nesta terça-feira.
De acordo com Toledo, o mercado vive uma expectativa para a obtenção das autorizações, acreditando que, ainda que não haja uma data precisa, elas possam vir após a visita do presidente Jair Bolsonaro à nação oriental, marcada para o início de agosto.
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Com a chegada da entressafra, o mercado de reposição começou a esboçar firmeza. Em alguns estados, a menor oferta tem feito com que os frigoríficos paguem mais pelo boi gordo. Assim, com pagamentos melhores pela arroba, os pecuaristas começam a ficar mais interessados por repor o plantel da fazenda.
Esse cenário é observado principalmente em estados que não são caracterizados por engordar os animais em sistemas intensivos (confinamento ou semiconfinamento), conforme a Scot Consultoria divulgou.
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AGOSTO
O resultado do segundo trimestre de 2019 para a pecuária mostra que o abate de bovinos no país aumentou 4,1%, o de suínos 5,1% e o de frangos 3,6%, na comparação com o mesmo período de 2018. Os dados foram divulgados hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao primeiro trimestre de 2019, o abate de bovinos cresceu 2,4%, o de suínos subiu 0,7% e o de frangos caiu 1,5%.
>> IBGE: cresce abate de bovinos, suínos e frangos
As exportações totais de carne bovina (in natura e processada) mantiveram o bom ritmo de movimentação que vem sendo observado desde o início do ano, apresentando crescimento de 1% em volume em julho , segundo informações do Secex do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compiladas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO). No total, foram movimentadas 161.304 toneladas, o que significou um aumento de 1% sobre as 159.121 toneladas registradas em julho de 2018. Em termos de preços praticados, porém, as exportações caíram 6% em relação ao mesmo mês do ano passado: receita de US$ 616 milhões contra US$ 659 milhões.
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A redução na oferta de animais deve estimular a alta nas referências para o mercado do boi gordo nos próximos 20 dias. Diante desse cenário, os ganhos por arroba podem alcançar R$ 20,00 por arroba se a demanda da China aumentar. A expectativa é que as indústrias frigoríficas comecem a competir por matéria-prima.
Segundo o Analista da AgroAgility, Gustavo Figueiredo, as programações de abate nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul estão longas e a tendência é que a oferta diminua entre agosto e setembro. “Os fatores que contribuíram para essa diminuição é a seca severa aliada à geada e nós acreditamos que nos próximos 20 dias vai ter uma mudança no cenário do boi”, afirma.
Assista:
SETEMBRO
O Ministério da Agricultura do Brasil disse nesta segunda-feira ter recebido comunicação sobre a liberação de 25 novos estabelecimentos do país para exportações de carnes ao mercado chinês. As unidades autorizadas a exportar para a China incluem 17 de carne bovina, 6 de carne de frango, uma de carne de porco e uma de carne de asininos, acrescentou a pasta, sem detalhar.
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O diretor técnico da Associação dos Criadores de Gado de Mato Grosso (Acrimat), apresentou os potenciais da pecuária brasileira em visita ao porto de Itaqui, localizado São Luís (MA), com foco nas exportações de grãos e pulses. Na oportunidade, além de representantes do setor produtivo, empresários do setor de transporte marítimo e terrestre e o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Ted Lago.
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O Sócio da Radar Investimentos, Douglas Coelho, destacou que a carne no atacado passou o mês de agosto com cotações firmes. “Nós observamos uma pressão nos preços e uma demanda melhor que nos meses anteriores, mas a cada mês temos um escoamento melhor da carne no atacado. Atualmente, as referências para a carne estão ao redor de R$ 10,30/kg”, afirmou em Entrevista ao Notícias Agrícolas.
OUTUBRO
Apesar do pequeno recuo observado frente a agosto, o volume de carne bovina in natura embarcado pelo Brasil em setembro se manteve acima das 100 mil toneladas pelo 15º mês consecutivo, desempenho inédito para a pecuária nacional, de acordo com dados da Secex.
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Com a peste suína ainda fora de controle na Ásia, a potência chinesa se tornou o principal comprador de carne bovina brasileira neste ano. Além disso, as exportações de carne in natura estão colaborando para a sustentação dos preços da arroba em melhores patamares.
Segundo o Pesquisador do Cepea, Thiago Bernardino de Carvalho, a expectativa de preços é boa no curto prazo, principalmente pela a exportação estar com a demanda aquecida. “É o primeiro ano em que exportamos mais de 100 mil toneladas de carne bovina in natura por mês. Esse cenário deve se manter até o final do ano e isso ajuda a segurar os preços do animal”, comenta.
O principal comprador de carne bovina era Hong Kong, que sempre comprou separado da China, no mês de setembro os chineses começaram a liderar. “Esse mercado ainda tem potencial de crescimento em que cada habitante consome 5,00 kg por ano de carne bovina”, diz.
Assista:
As referências balcão para o boi gordo comum em São Paulo estão próximas de R$ 168,00/@ a R$ 170,00/@, com funrural. No caso do boi China está cotado a R$ 173,00/@ a R$ 174,00/@. “Ainda tem fôlego para continuar subindo, mas esse teto não é infinito”, relatou Consultor em Gerenciamento de Riscos da INTL FCStone, Caio Toledo Godoy.
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NOVEMBRO
O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) destacou em seu boletim de mercado que as exportações de carne bovina do Mato Grosso bateram recordes históricos devido aumento mensal no volume exportado em outubro sendo de 28,80% para carne in natura e de 20,53% para miúdos ante o mês anterior, o que correspondeu a um montante de 35,44 mil toneladas e 2,53 mil toneladas.
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Na quarta-feira, 13 de novembro, a arroba do boi gordo com destino a exportação registrou negócios ao redor de R$ 200,00/@, à vista e livre de impostos. Outra negociação que foi informada via aplicativo AgroBrazil de R$ 200,00/@, à prazo com 50 dias para pagar. Com as recentes valorizações no mercado interno, os principais vencimentos na Bolsa Brasileira operaram com altas significativas.
O contrato outubro/20 registrou nesta sessão valores próximos de R$ 210,00/@. O Analista de mercado da AgroAgility, Gustavo Figueiredo, destacou que o futuro está renovando as máximas com as valorizações no mercado físico. “Tudo que ocorre na B3 é influenciado pelo o mercado físico do boi e uma coisa está desligada da outra. E pela primeira vez na história saiu o primeiro boi de R$ 200,00/@”, comenta.
No dia 20 de novembro, no mercado físico foram reportados valores negociados no interior de São Paulo de R$ 230,00/@ com pagamento para daqui 30 dias para os frigoríficos de segunda linha, conforme divulgou a Agrinvest em seu informativo.
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No aplicativo AgroBrazil, os participantes informaram negócios para a arroba em Serra Negra de R$ 250,00, à vista com data para o abate programada para sexta-feira, 29 de novembro. O analista da Cross da Investimentos, Caio Junqueira, destacou que a negociação próxima de R$ 250,00 foi pontual e não foi referência de mercado.
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DEZEMBRO
As perspectivas da agropecuária do Brasil são positivas para 2020, com expectativa de safra recorde de grãos após uma melhora climática e mais investimentos no setor pecuário, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, durante evento em Brasília.
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As exportações brasileiras de carnes bovinas devem fechar o ano de 2019 com 1,83 milhão de toneladas embarcadas e receita de US$ 7,5 bilhões. Se esses números se confirmarem, representarão um crescimento de 11,3% e 13,3%, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que divulgou os dados hoje (10), na capital paulista.
Segundo o balanço da entidade, de janeiro a novembro, as vendas registraram 1,673 milhão de toneladas, com avanço de 12,33% em relação ao mesmo período de 2018. O faturamento teve crescimento de 12,6% ao atingir um total de US$ 6,748 bilhões. Em novembro as exportações chegaram a 179.948 toneladas, 13,8% a mais do que o mesmo mês de 2018. O faturamento fechou o mês com US$ 847,544 milhões, o que representa um crescimento de 36,7%.
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Na segunda quinzena de dezembro, a empresa JBS divulgou que vai paralisar as programações de abates de bovinos em onze plantas da Friboi. Com as festas de final de ano, os funcionários vão entrar em férias coletivas que deve começar na próxima semana e o retorno ao trabalho está previsto para a primeira quinzena de janeiro.
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A tendência para o próximo ano é que alguns fundamentos de mercado podem impactar nas referências para a arroba do boi gordo em 2020. Contudo, a demanda externa deve ser um dos fatores que vão continuar impulsionando novos patamares de preços no mercado.
Segundo o Pesquisador do Cepea, Thiago Bernardino de Carvalho, é normal o mercado buscar por ajustes de preços após valorizações expressivas nos últimos meses. “Os preços têm registrados solavancos que assustam as pessoas, mas é algo normal. O mercado mudou muito em um mês e meio, na qual está buscando um equilíbrio”, comenta.
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