Acordo EUA e China: Mais importante é a demanda por carnes do Brasil, diz Gerhard Bohne (Bayer)

Publicado em 12/12/2019 18:15
Gerhard Bohne - Presidente da Divisão de Crop Science Brasil - Bayer
Gerhard Bohne, presidente da Divisão de CropScience Brasil da Bayer, comenta o fim da guerra comercial entre EUA e China e fala sobre a perspectiva positiva do Agro em 2020. Bohne conta também que a Bayer resolveu enfrentar as ações na Justiça contra a cobrança de royalties, retirando novas tecnologias que estavam prontas para serem lançadas. Veja entrevista a João Batista Olivi.

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Confira e entrevista com Gerhard Bohne - Presidente da Divisão de Crop Science Brasil - Bayer

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Para 2020, as expectativas da Bayer são positivas para o agronegócio brasileiro, é o que afirma Gerhard Bohne, presidente da divisão de Crop Science Brasil da Bayer. Segundo ele, mesmo com um possível acordo entre Estados Unidos e China, o Brasil continuará sendo beneficiado. "A China precisa dos dois parceiros e será de grande importância a demanda por carne", disse Bohne.

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Com a demanda por proteína animal, diversos setores do agronegócio brasileiro irão se beneficiar. Soja e milho, por exemplo, terão que atender a produção de ração. Além disso, o setor de carnes brasileiro terá que ter mais investimentos para aumentar sua produção. Por sua vez, a tecnificação e profissionalização do setor de carnes exigirá maior produção de grãos, formando assim um ciclo virtuoso entre as duas cadeias produtivas.

Nesse cenário, a Bayer consolida seu primeiro ano na integração com a Monsanto, considerado como um grande sucesso para Bohne. Para o futuro, o presidente vê que apenas com a agricultura digital e a adoção de inovação será possível que os produtores rurais alcancem maiores patamares de produtividade. "Com o uso de germoplasma, biotecnologias e proteção de cultivo, é possível que os produtores cheguem a 100 sacas por hectare. O concurso promovido pelo CESB está aí para comprovar isso", explicou Bohne.

Ao ser questionado sobre os processos que a empresa vem enfrentado por causa de patentes, Bohne disse que a Bayer decidiu postergar o lançamento de novas tecnologias. "O desenvolvimento desse tipo de tecnologia exige anos de investimentos, então a lei permite que a exclusividade da tecnologia seja garantida pela patente. Dessa forma, a empresa recupera o capital investido na tecnologia. Quando produtores, através de associações, nos processam, fica a pergunta: Será que esses produtores estão mesmo interessados em inovação?", disse.

Veja a entrevista completa no vídeo acima.

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Por:
João Batista Olivi e Ericson Cunha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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