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Em Rio Verde/GO, quem plantou primeiro deve perder na soja, mas ganhar janela para o milho safrinha

Publicado em 03/12/2019 10:55
José Roberto Brucceli - Diretor do Sindicato Rural de Rio Verde - GO
Primeiras áreas semeadas devem sofrer mais para a safra de soja, mas garantir um bom período de cultivo para o milho em 2020. Já quem esperou mais para plantar a soja, pode ter produtividade maior, mas ficará fora da data ideal pensando na segunda safra do ano que vem

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Em Rio Verde/GO, quem plantou primeiro deve perder na soja, mas ganhar janela para o milho safrinha

O atraso da chegada das chuvas regulares no sudoeste goiano deve prejudicar a produtividade de quem plantou soja em outubro, entretanto, por ter aproveitado a janela, o timing para plantio da safrinha do ano que vem seve ser aproveitado com sucesso, segundo José Roberto Brucceli, diretor do Sindicato Rural de Rio Verde, em Goiás. 

De acordo com ele, chuvas muito localizadas caíram na região no final de setembro, mas o clima não se firmou, e quem plantou a soja no começo de outubro, quando as chuvas foram muito ruins na área, terá menos produtividade. 

-- "A produção ficou comprometida, porque a soja perdeu o crescimento, ficou travada por causa de muito sol e pouca umidade, e em muitas áreas, perdeu o standard", afirma.

Já quem esperou as chuvas mais constantes, a partir da metade de novembro, vai ter uma produtividade melhor, mas com a colheita tardia, a janela para o plantio da safrinha deve ser perdida. 

Devido a este cenário de "espalhamento" de plantio, Brucceli diz que ainda é difícil estimar um número de sacas de soja por hectare para a safra. Vai depender de como a soja vai reagir, da variedade que o produtor plantou, de quantos dias é a soja. 

-- "Penso que vai ser abaixo do que foi colhido na região no ano passado. Só que ainda não dá pra falar se ainda vai ser muito abaixo ou se haverá alguma recuperação.No ano passado a média foi de 60 sacas por hectare em toda região, mas foi um ano excepcional em que a produção da soja e da safrinha foram boas", afirma. 

Sobre as negociações, ele conta que o produto está bem vendido, girando em torno de R$ 75 a saca para o cara entregar em fevereiro e receber. Com a alta do dólar, talvez a gente, dependendo do que acontecer pra frente, os preços podem ficar ainda melhores.

 

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Por:
Guilhreme Dorigatti e Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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