Wall St fecha em máximas recordes com renovado otimismo com acordo comercial

NOVA YORK (Reuters) - Os três principais índices de ações de Wall Street iniciaram a semana com novos recordes históricos, em meio a sinais apontando progresso entre Estados Unidos e China em direção a uma trégua comercial, enquanto uma rodada de fusões no setor corporativo também ajudou a melhorar o sentimento.

De acordo com dados preliminares, o índice Dow Jones subiu 0,68% nesta segunda-feira, para 28.065,39 pontos. O S&P 500 ganhou 0,75%, para 3.133,58 pontos. E o Nasdaq Composto teve alta de 1,32%, para 8.632,49 pontos.

Um tablóide chinês, apoiado pelo Estado, afirmou que Pequim e Washington estavam "próximos" de um pacto inicial, o que impulsionou as ações de semicondutores sensíveis ao comércio, incluindo a Applied Materials Inc, com alta de 4,18%, e Lam Research Corp, que avançou 2,68%. O índice da Philadelphia Semiconductor saltou 2,43% e estava caminhando para o melhor desempenho diário em pouco mais de três semanas.

A Nvidia Corp subiu 4,89% e acompanhou os ganhos no índice de chips quando o Morgan Stanley atualizou suas ações de "na média do mercado" para "acima da média de mercado".

A notícia do jornal chinês veio na sequência de comentários, no fim de semana, de um funcionário norte-americano de alto escalão de que um acordo EUA-China ainda era possível ao final do ano, diminuindo as preocupações de que as negociações possam ser postergadas até 2020.    

 "O comércio é o ponto principal das emoções dos investidores", disse Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research em Nova Iorque.    

"Se eles estão se sentindo bem sobre a possibilidade de algum tipo de acordo, o mercado sobe 100 pontos, se eles estão se sentindo de outra maneira, o mercado cai 100 pontos."

A Apple subiu 1,75% como o principal impulso para o S&P e Nasdaq e a segunda maior alavanca para o índice industrial Dow Jones.

Acordos empresariais levam ações europeias de volta a máxima em quatro anos

(Reuters) - As ações europeias registraram seu melhor dia em seis semanas nesta segunda-feira, com acordos transatlânticos da proprietária da Louis Vuitton, LVMH, e da farmacêutica suíça Novartis, assim como esperanças de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, impulsionando o sentimento.

O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,98%, a 1.598 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 1,02%, a 408 pontos, na máxima de quatro anos.

As ações da LVMH subiram 2% após a empresa francesa concordar em comprar a joalheria norte-americana Tiffany por 16,2 bilhões de dólares, em sua maior aquisição até agora.

Os papéis da Novartis deram um grande impulso para o STOXX 600 devido à aquisição da The Medicines por 9,7 bilhões de dólares, uma compra que busca expandir seu portfólio de medicamentos para o tratamento de doenças cardiovasculares.

O índice de referência se recuperou da perda marginal da semana passada, alimentado em grande parte pelas esperanças de um acordo comercial.

Uma notícia de que a China e os Estados Unidos estão muito próximos da "fase um" de um acordo se somou ao otimismo de sexta-feira, quando líderes de ambas as nações manifestaram interesse em um acordo.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,95%, a 7.396 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,63%, a 13.246 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,54%, a 5.924 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,84%, a 23.454 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,70%, a 9.319 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,02%, a 5.181 pontos.