Wall Street fecha estável, com expectativa sobre juros e quedas em tecnologia

Publicado em 09/09/2019 19:42

NOVA YORK (Reuters) - As ações dos Estados Unidos terminaram estáveis na segunda-feira, com o aumento das expectativas em torno da concessão de estímulos por parte de bancos centrais ao redor do mundo sendo compensadas por perdas em ações de tecnologia e de assistência médica.

Os investidores também pareciam se afastar das compras depois que o mercado registrou fortes altas na semana passada, disseram estrategistas. O Microsoft Corp foi o maior obstáculo do dia para o S&P 500 e o Nasdaq.

O Dow Jones Industrial Average subiu 38,05 pontos, ou 0,14%, para 26.835,51, o S&P 500 perdeu 0,28 pontos, ou 0,01%, para 2.978,43, e o Nasdaq Composite caiu 15,64 pontos, ou 0,19%, para 8.087,44.

O índice financeiro S&P 500 estava entre os grupos com melhor desempenho do dia, subindo 1,5%, com os bancos ganhando 3,2% e os rendimentos dos Treasuries avançando em meio a apostas crescentes de um corte na taxa de juros na reunião de setembro do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).

Cimentando essas expectativas, o presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, disse na semana passada que o banco central "agiria conforme apropriado" para sustentar a expansão econômica, uma frase que os mercados financeiros leram como um sinal de um corte iminente nas taxas.

"Isso é como o olho da tempestade", à medida que os investidores aguardam mais notícias sobre taxas de juros ou comércio, disse Paul Nolte, gerente de portfólio da Kingsview Asset Management em Chicago.

Mas, ele disse, "para que o mercado suba significativamente mais a partir desse ponto, realmente precisamos ver algo acontecer no comércio".

Os ativos subiram na semana passada em grande parte por diminuição das preocupações com as negociações comerciais entre EUA e China.

Nesta semana, o Banco Central Europeu (BCE) deverá introduzir novas medidas de estímulo em sua reunião na quinta-feira.

"O mercado está absorvendo esses ganhos desde a semana passada e ... está esperando para ver a reunião do Banco Central Europeu", disse Quincy Krosby, estrategista-chefe de mercado da Prudential Financial em Newark, Nova Jersey.

Mais cedo na segunda-feira, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse não ver ameaça de uma recessão enquanto o governo Trump tenta reviver as negociações comerciais com a China, acrescentando que espera um ano positivo para a economia dos EUA.

Preços do petróleo sobem com novo ministro saudita comprometido com cortes de produção

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  • Novo ministro de Energia saudita, Abdulaziz bin Salman, durante evento em Abu Dhabi (9/9/2019 REUTERS/Satish Kumar)

NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros do petróleo avançaram cerca de 2% nesta segunda-feira, após o novo ministro de Energia saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman, confirmar expectativas de que manterá a política de seu país de limitar a produção petrolífera para sustentar os preços.

O príncipe Abdulaziz, filho do rei saudita Salman e membro de longa data da delegação saudita na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), substituiu Khalid al-Falih no domingo.

"O anúncio durante o fim de semana da alteração de liderança dentro do Ministério de Energia saudita foi acompanhado de fortes sugestões de que a restrição produtiva permanecerá até que o mercado atinja um melhor equilíbrio", disse em nota Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch and Associates.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 1,05 dólar, ou 1.7%, a 62,59 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA avançou 1,33 dólar, ou 2,4%, para 57,85 dólares o barril.

Ao falar nesta segunda-feira, o príncipe Abdulaziz disse que os pilares da política para o petróleo da Arábia Saudita não mudariam e que um acordo global para reduzir a produção da commodity em 1,2 milhão de barris por dia será mantido. 

Ele acrescentou que a aliança Opep+, entre a Opep e outros países, incluindo a Rússia, uma parceria que ele ajudou a consolidar, permanecerá no longo prazo. Ele recusou-se a comentar sobre os preços do petróleo.

 

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Fonte:
Reuters

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