Dow Jones obtém ganhos após relatório de emprego nos EUA; Índices europeus fecham em alta com estímulo na China

Publicado em 06/09/2019 19:12

NOVA YORK (Reuters) - O índice S&P 500 e o índice industrial Dow Jones fecharam um pouco mais altos nesta sexta-feira, com investidores digerindo um relatório misto de criação de empregos nos Estados Unidos e apostando em um corte na taxa de juros norte-americana pelo Fed neste mês, enquanto o plano de estímulo da China ajudou a aliviar algumas preocupações em torno do crescimento mundial. O Dow Jones Industrial Average <.DJI> subiu 69,31 pontos, ou 0,26%, para 26.797,46, o S&P 500 <.SPX> ganhou 2,72 pontos, ou 0,09%, para 2.978,72 e o Nasdaq Composite <.IXIC> caiu 13,75 pontos, ou 0,17%, para 8.103,07.

Já no acumulado da semana, o S&P subiu 1,79%, o Dow Jones, 1,49%, e o Nasdaq, 1,76%.

Índices europeus fecham em alta com estímulo na China, apesar de dados fracos de EUA e Alemanha

(Reuters) - Os mercados europeus estenderam os ganhos pela terceira sessão consecutiva nesta sexta-feira, com a iniciativa da China de dar impulso aos empréstimos bancários se sobrepondo a dados mostrando crescimento mais lento do que o esperado na geração de empregos nos EUA e uma queda na produção industrial alemã.

O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,28%, a 1.523 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,32%, a 387 pontos, ao final de uma boa semana para as ações europeias, após o que os investidores viram como uma mudança positiva nos eventos políticos no Reino Unido, Itália e Hong Kong, bem como sinais de retomada das negociações comerciais EUA-China.

As ações de empresas dos setores químico e industrial, ambos sensíveis ao comércio, tiveram as maiores altas percentuais no índice STOXX, depois que o banco central da China anunciou um corte nos depósitos compulsórios, aumentando a liquidez para sustentar a economia.

Esperanças de estímulo para as principais economias, afetadas por uma guerra comercial contundente entre os Estados Unidos e a China, incentivaram os investidores a assumir riscos, apesar de persistentes preocupações com recessão.

Dados mistos de empregos da maior economia do mundo --que mostraram que as contratações nos EUA desaceleraram mais do que o esperado em agosto, ao mesmo tempo que os ganhos salariais aumentaram-- tiveram efeito limitado nas apostas dos operadores de mais dois cortes de juros pelo Federal Reserve neste ano.

Também deram suporte ao mercado expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) reduza as taxas de juros quando se reunir na próxima semana, além da sinalização de possíveis medidas adicionais para impedir uma desaceleração mais ampla.

Dados divulgados nesta sexta-feira mostraram uma queda inesperada na produção industrial alemã em julho, o que se somou a sinais de que as indústrias da maior economia da Europa estão enfrentando dificuldades.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,15%, a 7.282 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,54%, a 12.191 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,19%, a 5.603 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,04%, a 21.947 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,03%, a 8.990 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,04%, a 4.968 pontos.

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Fonte:
Reuters

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