Roraima vai salvar o Brasil, diz Antônio Denarium
O Notícias Agrícolas conversou nesta quarta-feira (28) com o com governador de Roraima, Antônio Denarium. Em entrevista exclusiva, o governador falou sobre a reunião do presidente Jair Bolsonaro com os governadores de estados pertencentes à Amazonas Legal, que aconteceu na terça-feira (27). Segundo Denarium, a reunião com o presidente Jair Bolsonaro teve como principal objetivo o combate aos crimes ambientais. Segundo ele, os governadores concordaram e assinaram o decreto de Garantia de Ordem da Lei (GLO), proposto por Bolsonaro, para que o Governo Federal possa utilizar as Forças Armadas no combate aos incêndios florestais.
Denarium destacou que a ação dos governadores tem de estar focada na legalidade e que para isso ser possível, é necessário fazer o ordenamento territorial da Amazonia. “Para isso nós temos que fazer o zoneamento ecológico e econômico dos estados e também fazer a regularização fundiária. Com os recursos aportados pelo Governo Federal nós temos de trabalhar com sustentabilidade, temos de produzir alimentos e, ao mesmo tempo, temos de preservar o meio ambiente”, explica.
O governador disse ainda que a regularização fundiária é fundamental para que as autoridades consigam trabalhar contra os crimes ambientais. “Nós precisamos da titularidade da terra para identificar aqueles que cometem os crimes ambientais e puni-los. E, por outro lado, aqueles que trabalham dentro da legalidade possam continuar sua atividade empresarial com a proteção do Estado”, afirmou.
Roraima
O governador aproveitou a oportunidade para falar sobre o estado de Roraima que está em crescente expansão dentro da agricultura nacional. Segundo Denarium, Roraima já tem oito glebas transferidas da União para o Estado e também já está iniciando os processos de regularização fundiárias dessas glebas. "Estamos trabalhando para valorizar os produtores. Nõ só os que já estão em Roraima mas principalmente os novos investidores que estão chegando", afirma.
Atualmente, segundo Denarium, Roraima conta com 40 mil hectares de soja, mais de 15 mil hectares de milho e já iniciou a cultura do algodão com cerca de 2 mil hectares, além de 10 mil hectares de arroz. A meta do governo é que daqui quatro anos Roraima chegue a 200 mil hectares de lavouras. "Nós temos recebido investidores de todo o Brasil que estão indo a Roraima para conhecer nosso potencial produtivo", comenta.
De acordo com o governador, também é preciso fazer parcerias com as comunidades indígenas para que elas possam produzir em suas e garantir a qualidade de vida dessas famílias, além de ajudar na agricultura do país. “Nós não podemos isolar as comunidades indígenas e deixar eles viverem de qualquer forma. Nós temos que estimular a produção nas áreas indígenas também em parcerias e de acordo com aquelas comunidades”, afirma.
Denarium reforçou que as riquezas do país estão em sua maioria localizadas na Raposa Terra do Sol, no extremo norte do país hoje tem cinco municípios. “Roraima vai salvar o Brasil, é lá que estão as riquezas do Brasil e essas riquezas têm que ser exploradas”, afirma.
>>> Comissão de Justiça da Câmara aprova PEC que permite atividade agropecuária em terra indígena
2 comentários
Wall Street fecha em alta após dados de atividade
Ibovespa sobe e chega nos 129 mil pontos com Petrobras; tem ganho na semana
Dólar fecha estável antes de anúncios do governo na área fiscal
Dólar sobe e euro recua para menor cotação em dois anos após dados do PMI
STOXX 600 salta mais de 1% e atinge pico em uma semana com impulso do setor imobiliário
S&P 500 e Dow Jones atingem máximas de uma semana após dados de PMI dos EUA
Martins Kampa
Quem em sã consciência acredita em político?
Sergio toshihiko eko Umuarama - PR
Exatamente desse posicionamento que é preciso (Roraima vai salvar o Brasil, diz Antônio Denarium)... E de atitude. É preciso definições e ocupações do espaço, para combater a ilegalidade e deixar livre para o agronegócio avançar e contribuir para o desenvolvimento da Amazônia. Acho que tem mudar a lei e fazer com que os índios possam arrendar a terra em seu benefício. Roraima tem muita terra indígena, que não se sustentará sozinha e ficará à mercê de Ongs e de esmola de governos.