"Ainda há tempo para Macri virar o jogo na Argentina", diz o economista Roberto Troster
Bolsonaro diz que "bandidos de esquerda" começam a voltar ao poder na Argentina
(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que "bandidos de esquerda" começam a voltar ao poder na Argentina, em referência ao resultado das primárias presidenciais no país vizinho, em que o presidente Mauricio Macri, aliado de Bolsonaro, foi derrotado por ampla margem por Alberto Fernández, que tem como candidata a vice a ex-presidente Cristina Kirchner.
Em evento na cidade de Parnaíba, no Piauí, Bolsonaro também disse que a "turma vermelha" será varrida do Brasil nas próximas eleições e que a Argentina começa a trilhar o caminho da Venezuela.
"Olha o que está acontecendo com a Argentina agora. A Argentina está mergulhando no caos. A Argentina começa a trilhar o rumo da Venezuela, porque, nas primárias, bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder", disse o presidente no discurso, transmitido ao vivo em uma rede social.
"Nas próximas eleições, nós vamos varrer essa turma vermelha do Brasil", afirmou. "Nós juntos vamos varrer a corrupção e o comunismo do Brasil."
Macri anuncia medidas econômicas após colapso financeiro e eleitoral
O presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou nesta quarta-feira algumas medidas para aliviar a situação econômica dos argentinos após o colapso dos mercados financeiros provocado pela esmagadora vitória da oposição nas eleições primárias de domingo.
Macri -- o candidato favorito do mercado -- disse que cortará o imposto de renda de trabalhadores, aumentará os subsídios para os pobres e congelará os preços dos combustíveis por 90 dias, entre outras medidas.
"São medidas que trarão alívio para 17 milhões de trabalhadores e suas famílias", disse Macri em uma mensagem gravada antes da abertura dos mercados.
Macri anuncia medidas de alívio para argentinos
BUENOS AIRES (Reuters) - O presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou nesta quarta-feira várias medidas para aliviar o impacto sobre a população da queda dos mercados financeiros provocada pela vitória do candidato de oposição Alberto Fernández nas eleições primárias
A vitória esmagadora de Fernández nas eleições primárias de domingo foi um duro golpe às chances de reeleição de Macri e afetou os mercados financeiros com receios de que a Argentina pudesse voltar às políticas econômicas intervencionistas do governo anterior.
Os anúncios não conseguiram acalmar o mercado de câmbio em um dia de perdas nas bolsas internacionais. O peso caía 12,3%, a 61 por dólar, e acumula perdas de quase 26% na semana.
Em uma tentativa de se recuperar na cena política, Macri disse que cortará o imposto sobre a renda, aumentará os subsídios para os pobres e congelará por 90 dias os preços dos combustíveis, entre outras medidas.
"As medidas que tomei e que vou compartilhar com vocês agora são porque eu escutei vocês. Ouvi o que vocês queriam me dizer no domingo", disse Macri.
"Essas são medidas que trarão alívio para 17 milhões de trabalhadores e suas famílias", disse Macri, em uma mensagem gravada antes da abertura do mercado.
O governo elevará em 20% o piso a partir do qual os empregados pagam o imposto sobre a renda, dará dois pagamentos extras --até as eleições de outubro-- às famílias que utilizam o subsídio por pobreza e devolverá impostos a trabalhadores.
O conjunto de medidas terá um custo fiscal de 40 bilhões de pesos (678 milhões de dólares).
Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Fernández como sua companheira de chapa, liderou as eleições primárias com uma margem de 15 pontos percentuais à frente de Macri, bem mais do que o esperado.
(Por Nicolás Misculin)
Peso argentino abre com queda após Macri anunciar corte de impostos e aumento de subsídios
BUENOS AIRES (Reuters) - O peso abriu mais fraco nesta quarta-feira, após o presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciar cortes de impostos para trabalhadores e um aumento de subsídios para serviços sociais, após dois dias de turbulência econômica provocada pela vitória do candidato da oposição, Alberto Fernández, nas eleições primárias argentinas.
Pela manhã, o peso caía 12,3%, a 61 por dólar, marcando a terceira abertura consecutiva de grandes perdas. O peso fechou em queda de 4,29%, a 55,9 por dólar, na terça-feira, após atingir 59 no início do dia. A moeda registrou uma mínima histórica na segunda-feira, de 65 por dólar, uma queda de 30%.
A vitória esmagadora de Fernández nas primárias eleitorais de domingo foi um duro golpe para as chances de reeleição de Macri e abalou mercados financeiros com receios de que a Argentina possa voltar às políticas econômicas intervencionistas do governo anterior.
Macri também anunciou que os preços da gasolina na Argentina serão congelados por 90 dias como parte de seu plano para reduzir o impacto da crise econômica.
"As medidas que tomo e que vou compartilhar com vocês agora são porque eu escutei vocês. Ouvi o que vocês queriam me dizer no domingo", disse Macri. "Essas são medidas que trarão alívio para 17 milhões de trabalhadores e suas famílias", acrescentou. O presidente disse ainda que está disposto a se reunir com a oposição.
O colapso da moeda, ações e bônus da Argentina na segunda-feira -- o pior desde a crise da dívida do país em 2001 -- causou ondas de choque nos mercados emergentes.
0 comentário
Wall Street fecha em alta após dados de atividade
Ibovespa sobe e chega nos 129 mil pontos com Petrobras; tem ganho na semana
Dólar fecha estável antes de anúncios do governo na área fiscal
Dólar sobe e euro recua para menor cotação em dois anos após dados do PMI
STOXX 600 salta mais de 1% e atinge pico em uma semana com impulso do setor imobiliário
S&P 500 e Dow Jones atingem máximas de uma semana após dados de PMI dos EUA