Brasil tem déficit em transações correntes de US$ 2,914 bi em junho
BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou em junho um déficit em transações correntes de 2,914 bilhões de dólares, acumulando em 12 meses um saldo negativo de 0,91% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central nesta quinta-feira.
O resultado do mês veio pior do que o déficit de 1,500 bilhão de dólares esperado por analistas, segundo pesquisa da Reuters.
No mês passado, o investimento direto líquido no país totalizou 2,190 bilhões de dólares, bem abaixo do fluxo esperado por analistas, de 5,750 bilhões de dólares.
No fechado do primeiro semestre, o déficit em transações correntes alcançou 10,553 bilhões de dólares, crescimento de 32% sobre igual período do ano passado.
No último mês, o BC previu que o rombo em transações correntes será de 19,3 bilhões de dólares em 2019, bem abaixo do patamar de 30,8 bilhões de dólares visto antes, na esteira da menor perspectiva de crescimento da economia brasileira.
Com a atividade mais fraca, a tendência é de menor apetite por importações, resultando num superávit mais alto do que o esperado para a balança comercial, fator de peso no desempenho das transações correntes.
Em junho, o saldo das trocas comerciais novamente deu o tom para o resultado das transações correntes, ficando positivo em 4,297 bilhões de dólares, com queda de 22% sobre o mesmo mês do ano passado.
Os gastos líquidos de brasileiros com viagens internacionais somou 1,150 bilhão de dólares em junho. Já as remessas de lucros e dividendos totalizaram 2,929 bilhões de dólares.
(Por Isabel Versiani)
0 comentário
Wall Street termina em baixa no penúltimo pregão de um 2024 forte
Haddad diz que dólar fechou 2024 muito forte no mundo todo
Ibovespa fecha último pregão de 2024 no azul, mas marca pior ano desde 2021
Diesel comum e S-10 encerram dezembro com maiores preços médios de 2024, afirma Edenred Ticket Log
Taxas futuras sobem na última sessão de 2024 e acumulam alta anual superior a 500 pontos
Dólar fecha com leve baixa na última sessão de 2024, mas acumula alta anual de 27%