Pará recebe levantamento de custos de produção de pecuária de corte
Produtores rurais da região de Paragominas, no Pará, participaram na quinta (18) do levantamento de custos de produção da bovinocultura de corte, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea) dentro do Projeto Campo Futuro.
De acordo com o analista Giovanni Penazzi, do Cepea, a propriedade modal da região trabalha com sistema de cria.
“A produção de bezerro tem crescido muito devido à alta demanda por animais de genética superior. Os produtores realizam um ciclo de inseminação artificial em tempo fixo com sêmen angus, sendo o repasse com touros nelore”.
Giovanni explicou que em longo prazo, isso pode indicar que as melhores matrizes do rebanho, as que voltam a ciclar mais rápido após a estação de monta, não estão tendo sua genética perpetuada no rebanho.
Durante o levantamento, foi constatado que os pecuaristas da região possuem bons índices reprodutivos, porém subutilizam a área. “Eles mantêm os animais na pastagem o ano todo, mas a taxa de lotação é relativamente baixa, em torno de 0,8 unidade animal por hectare. Isso acaba fazendo com que a propriedade tenha baixa produção de arrobas por hectare”.
O analista do Cepea destacou que o desempenho individual dos animais na propriedade é satisfatório, portanto o gargalo a ser explorado pelo produtor é conseguir maximizar a capacidade de produção em escala.
0 comentário
Scot Consultoria: Mercado do boi gordo firme e subindo em São Paulo
Exportações de carne bovina avançam em receita e média diária até a quarta semana de novembro/24
EUA suspendem importações de gado mexicano após caso de bicheira
Preços da reposição sobem mais que boi gordo e quem adiou as compras já tem dificuldade para encontrar animais de cabeceira
Carina FIV do Kado, a vaca recordista mundial de valorização: R$ 24 milhões
Radar Investimentos: Arroba no mercado físico do boi gordo deve se sustentar na última semana de novembro