Preços da mandioca sobem e mercado apresenta perspectivas de crescimento e criação de novos mercados para exportação
Neste momento os produtores de mandioca se dividem entre a colheita de uma safra e o plantio da próxima, que será colhida entre 10 e 12 meses, ou daqui há dois anos. A expectativa é de um bom rendimento para a produção, que aliada à recente alta das cotações deve garantir uma boa rentabilidade aos agricultores.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o preço médio nominal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 314,62 na primeira semana de julho, alta de 3,2% em comparação à média do período anterior.
Segundo Ivo Pierin Júnior, diretor da Abam (Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca), a cultura da mandioca vem apresentando rendimento melhor do que a soja, uma vez que possui mais segurança de produção, mas é mais sujeita à variação de preços e os produtores precisam ficar atentos as possibilidades de negociações e expansão de mercados.
Para Júnior, o recente acordo firmado entre União Europeia e Mercosul pode ser benéfico ao produtor brasileiro nessa busca de aumentar as exportações nacionais. Outro fator que anima nessa perspectiva de mais mercado é a possibilidade dos Estados Unidos ofertarem menos milho, o que aumentaria o uso do amido de mandioca em detrimento do amido de milho.
Confira a entrevista completa com o diretor da Abam no vídeo.
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