Ethanol Bioenergia reafirma investimentos em MT
O grupo mato-grossense O+ Participações e a multinacional paraguaia Inpasa têm previsão de iniciar ainda este mês as obras da planta da Ethanol Bioenergia, em Nova Mutum (238 km de Cuiabá-MT), reafirmando os investimentos no estado. Juntos, os dois grupos econômicos prevêem dobrar a capacidade de produção da usina de etanol de milho no município, com a expectativa de atingir 800 milhões de litros por ano, tornando-se um dos maiores players do segmento no país. A meta é que a indústria comece a operar até o fim do ano que vem.
O diretor-presidente da O+ Participações, Ramiro Azambuja, destaca que o grupo segue animado em negociação avançada com investidores para financiamento e aquisição dos equipamentos para implantar a indústria em Nova Mutum. "Somos uma empresa genuinamente mato-grossense e não abrimos mão dos investimentos no estado, inclusive, temos planos de expansão para novas plantas", reitera.
Segundo ele, mesmo não concordando com o aumento de impostos proposto pelo governo do estado, o grupo traz no DNA o propósito não apenas financeiro, mas de também promover o crescimento de Mato Grosso. "Continuamos otimistas, com previsão de abrir milhares de empregos diretos e indiretos na região e gerar renda e movimento na economia local, sem falar que devemos arrecadar em torno de R$ 60 milhões de ICMS por ano", afirma Azambuja, ao lembrar que o milho, segunda safra cultivada em Mato Grosso, será praticamente todo absorvido pela usina de etanol.
Além do etanol de milho, a previsão da Ethanol Bioenergia é produzir cerca de 9200 toneladas de óleo de milho por ano, farelos com altos teores de fibra e proteína para ração animal (DDGS e DDG) e energia elétrica com a biomassa utilizada nas caldeiras.
Um dos grandes diferenciais da empresa, conforme o diretor de Projetos Paulo Rangel, será a utilização do capim Brachiaria como matriz energética, plantado em áreas de lavoura e pasto degradado da própria empresa. "Com isso garantimos a auto-suficiência da Ethanol Bioenergia, já que a sustentabilidade é uma das nossas grandes preocupações, sem falar na utilização de matéria-prima e mão de obra locais para fomentar o desenvolvimento da região", conclui.
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Anderson Almeida Diamantino - MT
Afirma Azambuja, ao lembrar que o milho, segunda safra cultivada em Mato Grosso, será praticamente todo absorvido pela usina de etanol? Acho que esta equivocado essa informação.
Troque a palavra "Mato Grosso" por "Nova Mutum", ai creio que a informação estará correta.