Europa sofre com o calor e registra temperaturas recorde (Mais quente que o Vale da Morte)
PARIS/MADRI (Reuters) - Incêndios queimaram porções de terra na França e na Espanha neste fim de semana, enquanto a Europa agoniza com temperaturas recorde que levaram os termômetros a registrarem a maior alta de todos os tempos no domingo na Alemanha, com pelo menos sete mortes em decorrência do calor.
As temperaturas na região de Gard, no sul da França, atingiram a alta recorde de 45,9 graus Celsius na sexta-feira - mais quente do que no Vale da Morte, na Califórnia - provocando dezenas de incêndios que queimaram 550 hectares e destruíram várias casas e veículos.
Um homem morreu enquanto competia no sábado em uma corrida de ciclismo na região de Ariège, aos pés dos Pireneus, no sudoeste da França. O homem de 53 anos caiu depois de se sentir mal, disse o promotor público local Laurent Dumaine no domingo, acrescentando que a polícia ainda investiga a causa exata da morte.
A corrida foi cancelada depois que vários participantes ficaram doentes devido ao calor, disseram os organizadores.
Outro ciclista morreu na região de Vaucluse, no sul do país, com autoridades atribuindo o colapso do homem à onda de calor.
Meteorologistas dizem que o enfraquecimento das correntes de ar de alta intensidade está cada vez mais causando a paralisação dos sistemas climáticos e o aumento das temperaturas no verão. Cinco dos verões mais quentes da Europa nos últimos 500 anos aconteceram neste século.
Cerca de 25 dos cerca de 90 departamentos administrativos na França adotaram limites para o uso da água, inclusive para a agricultura, o que poderia afetar o rendimento das safras de verão, como o milho, que é freqüentemente irrigado.
"A onda de calor também atingiu os vinhedos de Herault, causando danos generalizados", disse no Twitter Jerome Despey, produtor de vinhos na região de Herault, sudoeste da França, e chefe da câmara de agricultura local, publicando fotos de uvas murchas.
Índia teve junho mais seco em cinco anos; há temor por colheitas
MUMBAI (Reuters) - A Índia teve seu junho mais seco em cinco anos porque as chuvas de monção foram adiadas, informou o departamento de meteorologia do país na noite de domingo, aumentando os temores de plantações e da economia como um todo.
No geral, as chuvas de monção foram um terço abaixo da média, embora em alguns estados, incluindo o estado de Uttar Pradesh especializado em cana-de-açúcar, elas tenham chegado a 61%, segundo dados do Departamento Meteorológico da Índia (IMD).
Cerca de 55% da terra arável da Índia é irrigada, e a agricultura representa cerca de 15% da terceira maior economia da Ásia, que já está sofrendo uma desaceleração.
Se as chuvas não melhorarem nas próximas duas a três semanas, a Índia poderá enfrentar uma crise que prejudica as colheitas e a demanda rural, disseram analistas. Empresas que vendem de tudo, de tratores a fertilizantes, bens de consumo e agricultores, seriam vulneráveis.
Os agricultores plantaram 14,7 milhões de hectares em 28 de junho, uma queda de quase 10% em relação ao ano anterior, mostraram dados do Ministério da Agricultura.
(Reportagem de Rajendra Jadhav)
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