Chegou a hora do Feijão, diz o Ibrafe
Quanta água rolou para que o Brasil um dia chegasse a ser reconhecido não somente como produtor de Feijão, mas como um sério aspirante a grande fornecedor de Pulses, recebendo uma reunião como a Pulses 19 da GPC - Global Pulse Confederation.
A história é recente, mas é forte e constante.
De 2010 para cá, deixamos de exportar apenas 2 tipos de Feijões e exportamos 9 tipos diferentes de pulses o ano passado: quatro tipos diferentes de fradinhos, rajado, vermelho, mungo, azuki e grão-de-bico.
Após esta semana, as portas estarão abertas para seguir crescendo em volume e, quem sabe, novas alternativas virão.
Mais países estarão conhecendo o produto brasileiro.
O Feijão-carioca está sendo ofertado e degustado neste evento.
Porém, a demanda dificilmente será suficientemente importante para fazer diferença nas cotações.
Seguiremos com a necessidade de desenvolver o consumo interno.
Temos o privilégio de ter 77% dos brasileiros consumindo Feijão pelo menos 5 vezes por semana.
Isso garante que, em momentos de diminuição de oferta, o preço reaja rapidamente, como aconteceu na semana passada, quando bateu os R$ 190, e durante o sábado até R$ 200 por saca de 60 quilos de Feijão-carioca extra, raro.
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