Projeto Campo Futuro analisa custos da pecuária de corte na Bahia
O Projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou na quinta (30), no município de Itapetinga, na Bahia, o levantamento de custos de produção da bovinocultura de corte.
A coleta de dados feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) contou com a participação de produtores rurais, técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/BA) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb).
De acordo com o analista de Custo de Produção de Pecuária de Corte do Cepea, Giovanni Penazzi, os resultados do painel mostraram que a atividade modal da região é de recria e engorda.
“Assim como no oeste da Bahia, os produtores da região de Itapetinga passaram por uma seca intensa nos últimos três anos, especialmente em 2016 e 2017, e acabaram perdendo muita pastagem”.
Giovanni explicou que muitos produtores ainda estão descapitalizados, mas mesmo com a perda de forragem, a maioria conseguiu manter os níveis produtivos e pagar os custos operacionais.
Outro ponto levantado no painel foi o aumento do ágio da arroba do bezerro em relação à do boi gordo. “O custo médio por arroba comprada de bezerro está em R$ 180 e do boi gordo R$ 150”.
O analista informou que esses bezerros de maior valor são adquiridos de outros estados, uma vez que os da região são de descarte de animais cruzados com raças leiteiras. “Isso acaba motivando os produtores a buscar animais de longe, pois possuem melhor desempenho”.
O produtor Marcelo Oliveira afirmou que o painel mostrou aos participantes que o controle e domínio dos custos são fundamentais para saber se a atividade está apresentando bons resultados. “Sem esse controle, corremos o risco de perder dinheiro e sair da atividade”.
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