Rompida trégua no boi e temperaturas mais baixas colocam pressão na próxima semana
Apesar da sexta ser um dia nos quais os frigoríficos testam preços mais baixos, os negócios hoje (24) sentiram a influência de uma frente fria mais acentuada e previsões semelhantes a frente. As indústrias aproveitaram o maior número de vendedores e o boi saiu da trégua dos últimos dias.
Houve recuo moderado em São Paulo, mais que na média de outras praças. E, como disse Juca Alves, de Barretos, já se percebe que os primeiros animais de confinamento devem começar a chegar ao mercado até o final do mês, aumentando a oferta junto com boi de resto de pasto.
A sexta vista pela Scot trouxe queda de R$ 0,50. A consultoria registrou por vários dias seguidos R$ 154 e R$ 156 e sai da semana em R$ 153,50 e R$ 155,50.
Enquanto a Agrifatto levantou recuo, também leve, de 0,09% no boi à vista (R$ 154,09) e de 0,11% no prazo (R$ 154,83).
Junto à lentidão do atacado, que limita a necessidade de originação dos frigoríficos, a demanda das exportações sustenta recuos mais expressivos da @, como já lembrava aqui há alguns dias Gustavo Figueiredo, da AgroAgility.
Mas mesmo o boi China já perde no preço cheio (incluindo a premiação.
No Mato Grosso do Sul a frente fria já esperada deverá botar mais pressão nos preços - que hoje ficaram estáveis em Três Lagoas e Dourados - na semana próxima. O Marfrig da região de Três Lagoas teria saído das compras nesta sexta, segundo informações que vieram de pecuaristas de lá.
Em Coxim, Jr. Sidoni pegou hoje R$ 145 no macho, mas como dará volume na escala em embarques de três dias de quase 800 animais (e mais 200 entrarão na programação assim que sejam vacinados), conseguiu sair da pressão de R$ 143.
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