Exportações de carnes tiveram um incremento de 41% em abril
De acordo com a notícia publicada nesta sexta-feira (17) no jornal Valor Econômico, a habilitação de novos frigoríficos para exportar à China pode acelerar ainda mais as exportações de carnes em geral ao país asiático, que já estão em ritmo forte.
A Secretária de Comércio Exterior (Secex) informou alguns dados compilados pelo Ministério da Agricultura, na qual os embarques brasileiros de carnes bovina, suína e frango de todos os destinos renderam US$ 1,2 bilhão em abril, um incremento de 41,4% , se considerado o mesmo período do ano passado.
A notícia ainda aponta que esse aumento nas exportações junto com os ganhos das vendas de produtos florestais ao exterior (8,6%, para US$ 1,3 bilhão) foi fundamental para compensar parte da queda da receita das exportações de soja. Tendo em vista, que as compras da China recuaram 13,9 % para US$ 4,2 bilhões.
Entretanto, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram cerca de US$ 8,6 bilhões no mês passado, um percentual 2,4% menor se comparado com abril de 2018. A matéria do valor do Econômico destaca que os embarques setoriais somaram US$ 30,4 bilhões, mesmo patamar observados no período do ano passado.
Leia mais:
>> Exportações brasileiras de carnes cresceram 41% em abril
Ações da Marfrig se valorizam com o aumento da demanda chinesa por carnes
O Valor Econômico também divulgou nesta sexta-feira (17), que os impactos do aumento da demanda china por carnes funcionou como uma injeção de animo aos investidores, principalmente dos executivos da Marfrig Global Foods. Na bolsa de valores, a companhia registrou um ganho de R$ 311 milhões em valor de mercado nesta quinta-feira (16).
As ações da empresa subiram 6,85%, sendo que foi a maior alta registrada no índice Ibovespa. No entanto, a bolsa registrou ontem uma retração de 1,75%.
Leia mais:
>> Papéis da Marfrig têm valorização expressiva
Mídia Internacional está dando destaque à epidemia de peste suína na China
Segundo as informações do jornalista do Broadcast Agro, Augusto Decker, a peste suína africana ganhou destaque em importantes veículos da imprensa internacional nos últimos dias. A epidemia vem causando perdas significativas no plantel de suínos da China e, consequentemente, afetando todo o cenário mundial de proteína.
Na última terça-feira (14), o norte-americano The New York Times publicou uma extensa reportagem afirmando que companhias chinesas estão utilizando softwares de reconhecimento facial e de vozes para tentar prevenir que a doença se espalhe mais. De acordo com um epidemiologista veterinário ouvido pela reportagem do jornal norte-americano, oficiais chineses têm pagado a produtores cerca de US$ 116 a US$ 174 (entre R$ 454 e R$ 681) por suíno infectado que for abatido.
Já o jornal Financial Times, do Reino Unido, informou que a peste pode afetar até produtores de laticínios, que vendem a proteína do soro de leite para suínos na China.
0 comentário
Nota Oficial: Nelore/MS cobra reparação do Carrefour Brasil e França
Carnes do Mercosul: Abiec lamenta posicionamento de CEO do Carrefour
Mapa rechaça declaração do CEO do Carrefour sobre carnes produzidas no Mercosul
Trimestrais da pecuária: cresce o abate de bovinos, suínos e frangos
Abiec destaca avanços do Brasil em sustentabilidade na pecuária, em conferência mundial
Assinatura eletrônica para certificados sanitários para produtos de origem animal alcança 50 mil solicitações