China sai das compras de soja à espera da área nos EUA, possível oferta maior argentina e PSA. Chicago cai pelo 6º dia
Publicado em 03/05/2019 17:28
Aedson Pereira - Analista de Mercado da Informa Economics FNP
55% da soja brasileira não está vendida e o ganho até agora foi via prêmio cambial. Mercado spot está sem liquidez.
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Entrevista com Aedson Pereira - Analista de Mercado da Informa Economics FNP sobre o Fechamento de Mercado da Soja
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Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas
2 comentários
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Liones Severo Porto Alegre - RS
Os chineses tem comprado regularmente de 17 a 25 mi/t de soja brasileira, semanalmente... De ouro lado, os produtores brasileiros tem oferecido vendas quando há desempenho positivo do dólar vs real. A soja argentina com apenas 32% de proteína, comparado a 36/35% do Brasil, não tem muitos tomadores para sua soja em grão, e apenas oferece competição pontual à soja brasileira. A China comprou apenas 200 t de carne suína dos EUA esta semana e soma total de 166.000 t, do total de 200.000 t, o que corresponde a apenas cerca de 2,5 milhões de cabeças, enquanto que o consumo chinês é de 54 milhões de tons, com a matança de quase 700 milhões de cabeças. A PSA esta com 98% dos focos interceptados na China, mas o discurso tendencioso continua assombrando os produtores.
O problema é que as despesas do produtor vem chegando e, aí, tem que vender... Deixo uma pergunta ao amigo Liones: para quem ainda vendeu pouca soja, será que vale a pena fazer a pré-comercialização, pagar 7% ao ano, e esperar um pouco para vender a maior parte?
Caro Rafael, corrigindo a postagem anterior: foram 17 a 25 navios de soja por semana. Sobre sua pergunta, penso que será importante acompanhar o relatório de oferta e demanda do USDA de 28 de junho, quando serão divulgadas as perdas dos grãos afogados nas enchentes, e as áreas de plantio desta safra. São muitos os fundamentos que se definirão até final de junho. abraços
Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR
O Brasil ocupa o lugar de destaque como o maior exportador da commodity soja. O trabalho dos produtores rurais, vencendo barreiras burocráticas, físicas, financeiras e barreiras fitossanitárias impostas pelos países importadores, mostra que a guerra não é para principiantes.
O termo "Fake News" está em voga, muito se ouve sobre o assunto. Com as crescentes notícias desfavoráveis aos produtores da commodity soja, vem à mente, se não existe uma indústria de "Fake News" privilegiando os países importadores. Porque não? Há séculos a informação é um dos maiores instrumentos usados para produzir riqueza. Aquele que tem a informação (correta) toma atitudes que vão lhe fornecer resultados positivos, seja em qualquer área, principalmente, na área financeira. O setor de produção agropecuário brasileiro deve se perguntar: O que deve ser feito para que o setor tenha informações corretas, para agregar mais riqueza na atividade? Afinal somos ou não somos o maior exportador mundial da commodity soja? Logo, merecemos informações corretas, para tomarmos medidas corretas na hora da comercialização! Não adianta perseguirmos aumentos de produtividade e, quando chega na comercialização "entregamos o ouro para o bandido"! No sentido figurado, é claro.