Café: Bolsa de Nova York passa a recuar nesta tarde de 6ª e reverte ganhos da véspera
As cotações futuras do café arábica passaram a recuar nesta tarde de sexta-feira (03) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado externo realiza ajustes após leve alta na véspera, mas ainda segue acompanhando informações da oferta.
Por volta das 12h07 (horário de Brasília), o vencimento julho/19 tinha queda de 45 pontos, a 91,10 cents/lb. Já o setembro/19 recuava 50 pontos, a 39,45 cents/lb e o dezembro/19 tinha desvalorização de 65 pontos, a 97,00 cents/lb.
O mercado externo do arábica encerrou a sessão anterior com leves valorizações e chegou a estender os ganhos pela manhã. No entanto, os preços passaram a recuar nesta tarde em movimentações técnicas e o retorno das atenção para oferta.
"O Brasil teve uma grande produção na safra atual, mas a próxima deve ser menor, pois é de bienalidade negativa. Ainda assim, as idéias são que ela será granda já que o clima tem sido bom", disse o vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.
Segundo dados da OIC (Organização Internacional do Café), os embarques mundiais de café tiveram queda de 3,8% em março em uma comparação com o mesmo mês do ano anterior, totalizando 10,98 milhões de sacas de 60 kg.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 384,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG) e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 377,00.
2 comentários
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vander cesar bueno curitiba - PR
Queria perguntar aos operadores de mercado... ,não sei em outros estados mas no PR o produtor no momento está levando as rasteira, vou falar por mim ,embora lavoura seja esqueletada, a produção é menor que ano anterior, aliados a preço ruim e pra termina renda fraca devida à pouca chuva na hora da adubação, muitos nem adubo, umidade muito apertada é isso!
Sr. Vander, sou um campeão em pitacos. ... O café no Paraná - como no resto do Brasil - é conduzido pela tecnologia das empresas de insumos. ... Lembro-me, após o governo Sarney, o "caçador de marajás", que Collor de Melo, extinguiu o IBC, SUDHEVEA e IAA. Por pressão dos usineiros das Alagoas, ele manteve um certo controle de preços para o açúcar e álcool. Quanto aos outros produtos, quem vivenciou não esquecem jamais. ... ... Mas, vamos ao busílis... Na época, o cerrado mineiro era a "Nova Califórnia" dos cafeicultores e, eu estava lá, na condição de colaborador de proprietário de lavouras de café. ... ... A lembrança era que as lavouras eram tratadas com TEMIK, adubações com fórmulas de NPK variadas. Enfim onde se empregava a tecnologia das "multis" ia bem obrigado. ... ... Mas, no tocante ao pós-colheita, onde os fornecedores eram empresas nacionais era uma lastima.... ... Via-se de tudo, empresas quebrando, não cumprindo contratos, falta de inovação e, por aí vai. ... Para o produtor de café, atualmente, é deixar que a natureza trabalhe pra ele, ela sempre trabalha de graça, sabia? ... Existe, ainda hoje, no mercado uma carpideira que pode ser acoplada num Massey 50X e, que carpe 8.000 pés de café/dia. No plantios em renque de 4X1.5 m. Usei muito dessas carpideiras e, posso dizer que ela "arranca" pé de capim marmelada com 40 cm de altura com raiz e tudo. Isso nas terras roxas do Norte Pioneiro do Paraná, onde trabalhei, também, por um bom tempo com lavouras de café. ... ... Recentemente, visitei uma fazenda de plantio de colorau no M.S. de 300 ha de plantio. Indiquei o uso para carpir braquiarão que infestava a área de plantio. O gerente comprou a máquina e, está satisfeito com o resultado. ... ... Quero deixar claro que não sou vendedor do implemento e muito menos sócio da empresa. Dou o pitaco no sentido de tentar ajudar .... ... A empresa que vende a carpideira é a KAMAQ e, fica em Araras no estado de São Paulo. ... ... Deixe o mato crescer um pouco e, faça a carpa mecânica, a matéria verde da capina estara reciclando os nutrientes..
Ah! Quanto ao clima da época. Não sei onde sua lavoura de café se encontra em relação a áreas com probabilidade de geadas. ... ... ... Em conversas com o pesquisador do IAPAR, nos anos 80, Júlio Cézar Dias Chaves, ele me informou que nas experiências do Instituto para testar as linhagens resistentes a geadas. Colocavam as mudas em vasos dentro de câmaras com temperaturas controladas e observavam os resultados. Uma coisa que ele me falou e, que usei por vários anos foi a aplicação foliar de 30 em 30 dias a partir de Abril de Cloreto de Potássio. ... ... ...
Essa prática eleva a concentração de solutos na seiva das folhas. Sabe-se que a "queima" da geada é o congelamento do liquido interno das folhas. Com isso o ponto de congelamento desce para temperaturas mais baixas. ... ... ... Na prática o que se observa é que as geadas "queimam" só as folhas mais novas. Isto porque elas estando em crescimento, a concentração da sua seiva é menor. Daí o perigo em fazer adubação nitrogenada "atrasada" na lavoura. Você força o crescimento e, logo em seguida vem o frio, queimando as folhas novas. ... ... ... O exemplo é quando se ferve a água para fazer café. Quando ela está fervendo você coloca o açúcar para adoçar. Na hora a água para de ferver e, demora um pouco para voltar a ferver. ... ... ... O que é isso? ... ... ... Quando coloca o açúcar, você aumenta a concentração da água e, com o aumento da concentração, você eleva a temperatura de fervura daquele liquido. ... ... .... Sei que não sou um expert no assunto. Mas junto com o Potássio, seria interessante colocar o ácido bórico pois, o Boro é o micronutriente que ajuda a planta a translocar seus produtos semiacabados, favorecendo a velocidade da formação de proteínas. No caso a planta fica resistente ao ataque de pragas e doenças pois, sabe-se que os seres causadores de pragas e doenças são incapazes de "comer" proteínas. ... ... ...
Ah! A concentração do cloreto mais o ácido bórico não pode ser superior a 1,5 % para não provocar a "queima" das folhas ... ... ... "PRONTO... FALEI DEMAIS"!!!
vander cesar bueno curitiba - PR
Mercado de café não muda nada, hora pra cima hora pra baixo, só esperando pra tomar barato do sofrido produtor!