Soja intensifica perdas em Chicago e opera com baixas de mais de 10 pts nesta 3ª
Por volta de 13h30 (horário de Brasília), os futuros da soja caíam mais de 11 pontos - ou mais de 1% - nos principais contratos negociados na Bolsa de Chicago. O mercado intensificou as baixas observada mais cedo e assim, o maio/19 já tinha US$ 8,86 por bushel, enquanto as posições seguintes lutavam para se manter na casa dos US$ 9,00.
Os preços da soja acompanhavam seus mercados vizinhos que, liderados pelo trigo, perdiam mais de 3% também na Bolsa de Chicago. De acordo com analistas internacionais, o recuo intenso do grão se dá pela informação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de que há 60% das lavouras norte-americanas em boas ou excelentes condições. No ano passado, nessa época, o índice era de 31% e o trigo ainda conta com elevados estoques globais pressionando suas cotações.
Ademais, de próprio o mercado da soja ainda não conta com novidades ou fundamentos que possam fazê-lo reverter essa situação. Como explicou o consultor de mercado em agronegócio, Ênio Fernandes, da Terra Agronegócios, "o mercado da soja está letárgico".
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Segue a cautela entre os traders que operam na CBOT. A falta de informações sobre as relações comerciais entre China e Estados Unidos segue pesando sobre o andamento dos negócios e dos preços, o que ainda limita as especulações sobre as adversidades climáticas no Meio-Oeste americano.
Enquanto as declarações continuam sendo de que as negociações entre os dois países caminham bem, um acordo não é efetivado e há sinais de que a China estaria voltando a se endurecer frente a algumas questões importantes para um consenso.
A questão climática nos EUA também segue sendo acompanhada pelo mercado, porém, apesar das adversidades, ainda não impacta sobre a formação das cotações. A janela ideal do plantio da oleaginosa para os produtores americanos vai até junho e a capacidade de recuperação também é grande.
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