Índia mostra que produção de açúcar começa a cair em meio a safra acelerada

Publicado em 21/03/2019 15:45

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A Índia pode está entrando do meio de safra para frente oferecendo menor quantidade de açúcar. Quinzena contra quinzena, média do período e média da safra mostram produção menor, apesar da alta do acumulado, revelando, porém, que as usinas adiantaram a moagem da cana. 

Os dados da Associação Indiana das Usinas de Acúcar (Isma, da sigla em inglês) começam mostrando recuo de mais de 9% na produção da commodity na primeira quinzena de março contra a segunda de fevereiro, quando o volume foi de 2,83 milhões de toneladas. 

Se comparado o período de 1° a 15 de março de 2018 com os mesmos quinze dias do mês corrente, nota-se um recuo agora residual de 7 mi/toneladas.

O hoje maior exportador mundial de açúcar, que traz em várias estimativas a expectativa de sair entre 30 a 32 mi/toneladas na safra 18/19, que na Ásia conclui-se em setembro, igualmente viu reduzida a média de produção da primeira quinzena deste março com a média da safra atual. Como igualmente a própria média da safra recuou, como bem notou a Safras & Mercado em seu relatório distribuído nesta quinta (21).

Na primeira média, o tombo foi superior a 15%, ou seja, a produção de 2,57 mi/t na primeira metade de março puxou a média da safra para 3,03 mi/toneladas, que vinha em 3,09 mi/t, na transição de fevereiro para a segunda quinzena deste mês.

Os dados mostram que além da aceleração da moagem, a cana de meio de safra e de fim de safra têm menor qualidade para açúcar.

Até o momento, desde setembro/outubro passados, na abertura do ciclo indiano, as mais de 500 usinas do país - a maioria de pequeno porte - teriam conduzido o processamento de 27,3 mi/t de açúcar.

Se considerada a previsão de 31 m/t esperadas até o final da temporada, como a da Safras & Mercado, os produtores indianos já despejaram 88,2 % do montante alinhado no horizonte - faltando 6 meses para o encerramento das operações. Nada nada 12% acima do volume acumulado no mesmo período de 2018.

 

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Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas

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